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Riscos para zona do euro cresceram desde ataques em Paris

Praet também afirmou que a meta de inflação do BCE, de taxa ligeiramente inferior a 2%, está sujeita a ser adiada novamente

Peter Praet, do Banco Central Europeu: Praet afirmou que a meta de inflação do BCE, de taxa ligeiramente inferior a 2%, está sujeita a ser adiada novamente (Eric Vidal/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 13h49.

Frankfurt - Os riscos para a economia da zona do euro provavelmente cresceram desde os ataques terroristas lançados em Paris na semana passada, afirmou o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE) , Peter Praet, em entrevista à agência de notícias Bloomberg.

O comentário sustenta a possibilidade de o BCE anunciar novas medidas de estímulo na reunião de política monetária de dezembro.

Praet também afirmou que a meta de inflação do BCE, de taxa ligeiramente inferior a 2%, está sujeita a ser adiada novamente. "Continuamos num ambiente de fracas pressões de preços no médio prazo. Isso não mudou", declarou.

Praet disse ainda que os últimos indicadores econômicos "têm sido um pouco menos encorajadores". Segundo ele, o crescimento da zona do euro no terceiro trimestre veio "mais ou menos em linha com nossas expectativas, mas na ponta mais baixa das estimativas".

Os dados mais recentes da Alemanha também foram "ligeiramente menos positivos", acrescentou Praet.

Muitos economistas preveem que o BCE poderá ampliar seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) no próximo mês e até mesmo cortar sua taxa de depósitos, que já é negativa.

De acordo com Praet, a experiência do BCE com a taxa de depósito negativa "tem sido mais favorável do que pensamos inicialmente".

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O comentário sustenta a possibilidade de o BCE anunciar novas medidas de estímulo na reunião de política monetária de dezembro.

Praet também afirmou que a meta de inflação do BCE, de taxa ligeiramente inferior a 2%, está sujeita a ser adiada novamente. "Continuamos num ambiente de fracas pressões de preços no médio prazo. Isso não mudou", declarou.

Praet disse ainda que os últimos indicadores econômicos "têm sido um pouco menos encorajadores". Segundo ele, o crescimento da zona do euro no terceiro trimestre veio "mais ou menos em linha com nossas expectativas, mas na ponta mais baixa das estimativas".

Os dados mais recentes da Alemanha também foram "ligeiramente menos positivos", acrescentou Praet.

Muitos economistas preveem que o BCE poderá ampliar seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) no próximo mês e até mesmo cortar sua taxa de depósitos, que já é negativa.

De acordo com Praet, a experiência do BCE com a taxa de depósito negativa "tem sido mais favorável do que pensamos inicialmente".

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