Economia

Risco-país diminui, mas ainda é maior que em 2001

"Desde o final de 2001, há a confirmação de que o impacto dos choques de 2001 (Argentina, apagão e atentados aos EUA) sobre a economia brasileira tem sido menor do que muitos economistas temiam, afirma o Lloyds TSB em seu estudo "A queda no risco país é justificada?". Na análise do banco, o risco de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h21.

"Desde o final de 2001, há a confirmação de que o impacto dos choques de 2001 (Argentina, apagão e atentados aos EUA) sobre a economia brasileira tem sido menor do que muitos economistas temiam, afirma o Lloyds TSB em seu estudo "A queda no risco país é justificada?". Na análise do banco, o risco de contágio com a Argentina não existe mais e o impacto deve ficar apenas na balança comercial.

"Grande parte do movimento de queda do risco dos países emergentes se deve ao desempenho interno de cada país e à recuperação dos Estados Unidos", afima o banco. Segundo o relatório, a taxa média do risco-país, medida pelo EMBI do banco JP Morgan, com base no bônus dos países emergentes, caiu cerca de 18,9% neste ano.

Mas, enquanto o risco da Rússia diminuiu 26% e o do Peru, 18%, o Brasil ficou com uma redução de 15%, 738 pontos --ainda acima do nível registrado no início do ano passado, quando ainda nem alcançava 250 pontos.

Para reduzir ainda mais o risco-país, o Lloyds TSB sugere que o país deva depender menos do capital externo e alterar o perfil da dívida interna _grande parte em dólar e atrelada a juros pós-fixados.

O relatório comenta também a retomada da atividade econômica e seu reflexo nos índices de preços, além das taxas de inflação e de juros.

Leia o relatório completo do Lloyds TSB.


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