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Reunião da Opep tem poucas expectativas de corte na produção

Produtores do Golfo liderados pela Arábia Saudita devem pressionar para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo não cortar ainda a produção

Produção de petróleo: produtores do Golfo chegaram a um consenso para não cortar a produção (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 07h34.

Viena - Os produtores de petróleo do Golfo liderados pela Arábia Saudita devem pressionar nesta quinta-feira para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não cortar ainda a produção, apesar dos apelos de alguns membros do grupo para apoiar os preços eliminando o excedente da commodity no mercado.

O ministro do Petróleo saudita, Ali al-Naimi, e seu colega dos Emirados Árabes, Suhail bin Mohammed al-Mazroui, disseram nesta quarta-feira que esperam que o mercado de petróleo se estabilize por si só.

Um delegado do Golfo disse à Reuters que os produtores do Golfo chegaram a um consenso para não cortar a produção. Três delegados da Opep separadamente informaram à Reuters acreditar que era improvável a organização tomar medidas após a Rússia, segundo maior exportador de petróleo do mundo e não membro da Opep, informar que não iria cortar.

Nesta quinta-feira, os preços do petróleo Brent caíam para nova mínima de quatro anos, abaixo de 76,30 dólares por barril, à medida que a probabilidade de uma ação conjunta dos 12 membros da Opep se desvanecia.

A reunião da Opep será uma das mais acompanhadas em anos, com os preços do petróleo tendo desabado 30 por cento desde junho devido ao boom de xisto nos Estados Unidos e crescimento econômico mais lento na China e na Europa.

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O ministro do Petróleo saudita, Ali al-Naimi, e seu colega dos Emirados Árabes, Suhail bin Mohammed al-Mazroui, disseram nesta quarta-feira que esperam que o mercado de petróleo se estabilize por si só.

Um delegado do Golfo disse à Reuters que os produtores do Golfo chegaram a um consenso para não cortar a produção. Três delegados da Opep separadamente informaram à Reuters acreditar que era improvável a organização tomar medidas após a Rússia, segundo maior exportador de petróleo do mundo e não membro da Opep, informar que não iria cortar.

Nesta quinta-feira, os preços do petróleo Brent caíam para nova mínima de quatro anos, abaixo de 76,30 dólares por barril, à medida que a probabilidade de uma ação conjunta dos 12 membros da Opep se desvanecia.

A reunião da Opep será uma das mais acompanhadas em anos, com os preços do petróleo tendo desabado 30 por cento desde junho devido ao boom de xisto nos Estados Unidos e crescimento econômico mais lento na China e na Europa.

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