Economia

Reservas internacionais caem para US$ 47,645 bi em julho

As reservas internacionais brasileiras tiveram redução de 311 milhões de dólares no mês de julho, comparado a junho. Caíram de US$ 47,956 bilhões para US$ 47,645 bilhões por conta das despesas líquidas de US$ 409 milhões, menos as receitas de US$ 98 milhões com remuneração de reservas. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (21/8) pelo […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

As reservas internacionais brasileiras tiveram redução de 311 milhões de dólares no mês de julho, comparado a junho. Caíram de US$ 47,956 bilhões para US$ 47,645 bilhões por conta das despesas líquidas de US$ 409 milhões, menos as receitas de US$ 98 milhões com remuneração de reservas.

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (21/8) pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, adiantando que a dívida externa total, estimada com dados de maio, aumentou para US$ 216,926 bilhões. Somam-se a este total US$ 19,084 bilhões relativos a empréstimos intercompanhias. Do total, US$ 194,521 bilhões são dívidas de médio e longo prazos, e US$ 22,405 bilhões correspondem a dívidas para liquidação de curto prazo. Houve redução de US$ 590 milhões no endividamento imediato, enquanto os haveres de médio e longo prazos cresceram US$ 2,8 bilhões.

Balança de pagamentos

A balança de pagamentos (resultado da balança comercial mais balança de serviços e rendas, mais resultado das transações de capital e financeiras) registrou superávit de US$ 112 milhões no mês de julho, informou o Departamento Econômico do Banco Central.

As transações correntes tiveram saldo de US$ 744 milhões, enquanto a conta financeira registrou saídas de US$ 731 milhões. O destaque ficou por conta da entrada de US$ 1,2 bilhão de investimentos estrangeiros diretos maior valor registrado no ano.

Os gastos líquidos com serviços totalizaram US$ 400 milhões, com queda de 19,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os gastos com transportes somaram o equivalente a US$ 143 milhões, registrando retração de 33,9%; e as despesas líquidas com viagens internacionais foram de US$ 14 milhões queda de 80,9%. Os gastos com aluguel e equipamentos subiram 20,4% e houve redução de 13,4% nas receitas líquidas de outros serviços.

As remessas líquidas de renda para o exterior totalizaram US$ 1,3 bilhão em julho, com redução de 10,6% na comparação com julho de 2002.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs

Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,2%; expectativa para inflação também sobe, para 4,25%

Alckmin: empresas já podem solicitar à Receita Federal benefício da depreciação acelerada