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Reposição de estoques compensa gastos e PIB dos EUA acelera

Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu em taxa anual de 2,8 por cento, o ritmo mais rápido desde o terceiro trimestre de 2012

Sacolas em loja: crescimento dos gastos empresariais e do consumidor desaceleraram com força (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 15h33.

Washingotn - O crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou no terceiro trimestre, com empresas repondo estoques, mas a expansão mais lenta nos gastos do consumidor em dois anos sinalizou fraqueza.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu em taxa anual de 2,8 por cento, o ritmo mais rápido desde o terceiro trimestre de 2012, informou o Departamento do Comércio nesta quinta-feira. Houve aceleração ante o ritmo de 2,5 por cento no segundo trimestre e a leitura superou as expectativas de economistas de taxa de 2,0 por cento.

Detalhes da primeira estimativa do PIB do terceiro trimestre foram fracos de modo geral, com os estoques contribuindo com 0,83 ponto percentual para seu crescimento. Excluindo os estoques, a economia cresceu em taxa de 2,0 por cento após ter expandido 2,1 por cento.

O crescimento dos gastos empresariais e do consumidor desaceleraram com força, concedendo ao relatório um tom fraco e validando a decisão do Federal Reserve, banco central do país, de continuar com seu programa de compras de títulos de 85 bilhões de dólares ao mês.

Com as perspectivas de crescimento de curto prazo não tão otimistas, uma redução nas compras, que visam a manter as taxas de juros baixas, não é esperada neste ano.

"O Fed sabe o cálculo por trás do PIB e verá a tendência de moderação, que é mais fraca do que sugere a manchete", disse o economista-sênior do Wells Fartgo Securities, Sam Bullard. "Eles levarão isso em conta. Não muda a previsão das pessoas para o PIB do quarto trimestre e para a perspectiva da política do Fed".

Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram em taxa de 1,5 por cento, o ritmo mais lento desde o segundo trimestre de 2011. Os gastos cresceram em taxa de 1,8 por cento no período de abril a junho.

A culpa de parte da desaceleração no consumo foi depositada sobre a fraca demanda por serviços públicos, por causa de um incomum tempo mais fresco no verão. Mas as famílias também tiveram cautela com as compras visto que o ritmo de criação de empregos desacelerou significativamente durante o trimestre.

O crescimento da renda à disposição das famílias desacelerou para 2,5 por cento no terceiro trimestre e a taxa de poupança pessoal acelerou, para 4,7 por cento.

Relatório separado do Departamento de Trabalho sugeriu que o mercado de trabalho continuou melhorando gradualmente. O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu em 9.000, para 336.000 na semana passada, segundo dados ajustados sazonalmente.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que o número ficasse em 335.000.

As bolsas de valores nos EUA registravam quedas nesta quinta-feira, bem como os rendimentos da dívida pública norte-americana, enquanto o dólar operava em alta frente ao euro e ao iene.

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Washingotn - O crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou no terceiro trimestre, com empresas repondo estoques, mas a expansão mais lenta nos gastos do consumidor em dois anos sinalizou fraqueza.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu em taxa anual de 2,8 por cento, o ritmo mais rápido desde o terceiro trimestre de 2012, informou o Departamento do Comércio nesta quinta-feira. Houve aceleração ante o ritmo de 2,5 por cento no segundo trimestre e a leitura superou as expectativas de economistas de taxa de 2,0 por cento.

Detalhes da primeira estimativa do PIB do terceiro trimestre foram fracos de modo geral, com os estoques contribuindo com 0,83 ponto percentual para seu crescimento. Excluindo os estoques, a economia cresceu em taxa de 2,0 por cento após ter expandido 2,1 por cento.

O crescimento dos gastos empresariais e do consumidor desaceleraram com força, concedendo ao relatório um tom fraco e validando a decisão do Federal Reserve, banco central do país, de continuar com seu programa de compras de títulos de 85 bilhões de dólares ao mês.

Com as perspectivas de crescimento de curto prazo não tão otimistas, uma redução nas compras, que visam a manter as taxas de juros baixas, não é esperada neste ano.

"O Fed sabe o cálculo por trás do PIB e verá a tendência de moderação, que é mais fraca do que sugere a manchete", disse o economista-sênior do Wells Fartgo Securities, Sam Bullard. "Eles levarão isso em conta. Não muda a previsão das pessoas para o PIB do quarto trimestre e para a perspectiva da política do Fed".

Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram em taxa de 1,5 por cento, o ritmo mais lento desde o segundo trimestre de 2011. Os gastos cresceram em taxa de 1,8 por cento no período de abril a junho.

A culpa de parte da desaceleração no consumo foi depositada sobre a fraca demanda por serviços públicos, por causa de um incomum tempo mais fresco no verão. Mas as famílias também tiveram cautela com as compras visto que o ritmo de criação de empregos desacelerou significativamente durante o trimestre.

O crescimento da renda à disposição das famílias desacelerou para 2,5 por cento no terceiro trimestre e a taxa de poupança pessoal acelerou, para 4,7 por cento.

Relatório separado do Departamento de Trabalho sugeriu que o mercado de trabalho continuou melhorando gradualmente. O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu em 9.000, para 336.000 na semana passada, segundo dados ajustados sazonalmente.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que o número ficasse em 335.000.

As bolsas de valores nos EUA registravam quedas nesta quinta-feira, bem como os rendimentos da dívida pública norte-americana, enquanto o dólar operava em alta frente ao euro e ao iene.

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