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Repasse menor do governo é bom para BNDES, diz Moody's

Como o seu papel muda, as empresas que antes vinham se beneficiando de financiamento de baixo custo da BNDES terão que buscar os bancos privados

BNDES: para o executivo, o banco tende a se concentrar mais no desenvolvimento do mercado de crédito, em vez de agir como emprestador direto (Vanderlei Almeida/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 14h23.

São Paulo - A redução no repasse de recursos do governo federal pode prejudicar a qualidade dos ativos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) no curto prazo, mas diminuir o risco no longo prazo, com o banco de fomento diminuindo a concessão direta de empréstimos a empresas, afirmou a Moody's nesta quinta-feira.

"A mudança de política, que faz parte da estratégia de aperto fiscal do governo, também poderia estimular o crescimento para o bancos privados", disse Alexandre Albuquerque, vice-presidente da Moody's, em relatório.

Para o executivo, o banco tende a se concentrar mais no desenvolvimento do mercado de crédito, em vez de agir como emprestador direto.

Como o seu papel muda, as empresas que antes vinham se beneficiando de financiamento de baixo custo da BNDES terão que buscar os bancos privados.

A Moody's também estima que o banco deixará de ser o agente de programas governamentais de concessão de empréstimos altamente subsidiados (cujos custos têm se tornado um fardo fiscal), o que deve contribuir para o equilíbrio do balanço.

Somente no ano passado, o Tesouro injetou 60 bilhões de reais no BNDES.

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A Moody's também estima que o banco deixará de ser o agente de programas governamentais de concessão de empréstimos altamente subsidiados (cujos custos têm se tornado um fardo fiscal), o que deve contribuir para o equilíbrio do balanço.

Somente no ano passado, o Tesouro injetou 60 bilhões de reais no BNDES.

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