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Renda familiar dos EUA tem 1º aumento desde crise de 2008

A taxa de desemprego nos EUA fechou agosto em 4,9%, próxima aos níveis considerados de pleno emprego pelos economistas, após ultrapassar 10% em 2010

Dólar: por sua vez, a taxa oficial de pobreza do país ficou em 13,5% (Flickr/Creative Commons/Tax Credits)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 14h19.

Washington - As rendas familiares aumentaram em 2015 nos Estados Unidos pela primeira vez desde o começo da crise econômica, em 2007, informou nesta terça-feira o Escritório do Censo.

A receita das famílias cresceu 5,2% em 2015, US$ 2.800 ajustados pela inflação, até alcançar US$ 56.500. Trata-se da primeira alta em oito anos, após a aguda crise conhecida como a Grande Recessão, embora a renda dos lares ainda se encontre 1,6% abaixo dos níveis de 2007.

Deste modo, parece começar a refletir-se a melhoria nos dados macroeconômicos, especialmente no que se refere ao emprego, nos bolsos dos americanos, após vários anos consecutivos de redução ou estagnação.

A taxa de desemprego nos EUA fechou agosto em 4,9%, próxima aos níveis considerados de pleno emprego pelos economistas, após ultrapassar 10% em plena crise em 2010.

A alta aconteceu de maneira transversal em todos os grupos raciais, embora com disparidades, já que os lares dos latinos viram suas receitas crescer em 1,6%, os dos brancos em 4,4% e os dos negros em 4,1%.

Rapidamente, a Casa Branca reagiu a estes novos dados, que interpretou como uma prova do "destacável progresso que as famílias americanas fizeram à medida que a recuperação continua se reforçando", declarou Jason Furman, diretor do Conselho de Assessores Econômicos do Presidente.

Furman ressaltou que o "sólido crescimento no emprego e a robusta expansão nos salários reais sugere que as receita continuarão se elevando em 2016, e avançando nos progressos mostrados hoje".

Por sua vez, a taxa oficial de pobreza do país ficou em 13,5%, o que representa 43,1 milhões de pessoas, 3,5 milhões a menos que no ano anterior.

O Escritório do Censo considera a linha de pobreza em um nível de renda menor a US$ 24.200 ao ano para uma família de quatro pessoas.

Este descenso equivale a uma diminuição de 1,2 ponto na taxa de pobreza de 2014 a 2015, o que representa a maior queda percentual anual desde 1999.

A pobreza entre a comunidade latina caiu em um milhão de pessoas, até 12,1 milhões, o que representa 21,4% contra 23,6% de 2014.

Essa taxa só é superada pela dos cidadãos negros que, embora tenham visto os níveis caírem de 10,8 milhões a 10 milhões, percentualmente ainda é superior, já que passou de 26,2% em 2014 a 24,1% de 2015.

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Washington - As rendas familiares aumentaram em 2015 nos Estados Unidos pela primeira vez desde o começo da crise econômica, em 2007, informou nesta terça-feira o Escritório do Censo.

A receita das famílias cresceu 5,2% em 2015, US$ 2.800 ajustados pela inflação, até alcançar US$ 56.500. Trata-se da primeira alta em oito anos, após a aguda crise conhecida como a Grande Recessão, embora a renda dos lares ainda se encontre 1,6% abaixo dos níveis de 2007.

Deste modo, parece começar a refletir-se a melhoria nos dados macroeconômicos, especialmente no que se refere ao emprego, nos bolsos dos americanos, após vários anos consecutivos de redução ou estagnação.

A taxa de desemprego nos EUA fechou agosto em 4,9%, próxima aos níveis considerados de pleno emprego pelos economistas, após ultrapassar 10% em plena crise em 2010.

A alta aconteceu de maneira transversal em todos os grupos raciais, embora com disparidades, já que os lares dos latinos viram suas receitas crescer em 1,6%, os dos brancos em 4,4% e os dos negros em 4,1%.

Rapidamente, a Casa Branca reagiu a estes novos dados, que interpretou como uma prova do "destacável progresso que as famílias americanas fizeram à medida que a recuperação continua se reforçando", declarou Jason Furman, diretor do Conselho de Assessores Econômicos do Presidente.

Furman ressaltou que o "sólido crescimento no emprego e a robusta expansão nos salários reais sugere que as receita continuarão se elevando em 2016, e avançando nos progressos mostrados hoje".

Por sua vez, a taxa oficial de pobreza do país ficou em 13,5%, o que representa 43,1 milhões de pessoas, 3,5 milhões a menos que no ano anterior.

O Escritório do Censo considera a linha de pobreza em um nível de renda menor a US$ 24.200 ao ano para uma família de quatro pessoas.

Este descenso equivale a uma diminuição de 1,2 ponto na taxa de pobreza de 2014 a 2015, o que representa a maior queda percentual anual desde 1999.

A pobreza entre a comunidade latina caiu em um milhão de pessoas, até 12,1 milhões, o que representa 21,4% contra 23,6% de 2014.

Essa taxa só é superada pela dos cidadãos negros que, embora tenham visto os níveis caírem de 10,8 milhões a 10 milhões, percentualmente ainda é superior, já que passou de 26,2% em 2014 a 24,1% de 2015.

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