Relação etanol/gasolina sobe para 70,04%, diz Fipe
Abastecer o carro com etanol na cidade de São Paulo voltou a ficar desvantajoso
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 14h01.
São Paulo - Abastecer o carro com etanol na cidade de São Paulo voltou a ficar desvantajoso, como mostra pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ). A relação entre o preço do álcool combustível e o da gasolina rompeu a marca dos 70% e chegou a 70,04% na terceira semana de fevereiro, depois de atingir 68,36% no período anterior.
O número registrado na penúltima semana de fevereiro também é maior que o apurado em igual período de 2013, quando foi de 68,23%, segundo a Fipe.
Desde o início de fevereiro, a relação entre os preços dos dois combustíveis tem oscilado, mas a tendência é de que cada vez mais fique desfavorável abastecer o veículo com etanol, dado o período de entressafra, avaliou Rafael Costa Lima, economista da Fipe e também coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na capital paulista.
Para alguns especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.
A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.
Os preços do etanol seguem em alta em outro levantamento da Fipe. Os preços subiram 0,81% na terceira quadrissemana de fevereiro (últimos 30 dias terminados na sexta-feira) ante 0,05% na segunda leitura. Já o valor da gasolina nos postos paulistanos avançou 0,01%, após queda de 0,08% na segunda medição do mês.
Com o aumento do etanol, o grupo Transportes - um dos componentes do IPC-Fipe - acelerou para 0,46%, ante 0,42%. "Também houve aceleração na taxa de veículo próprio (de 0,28% para 0,42%)", disse Costa Lima, ao justificar o resultado do grupo Transportes. Já o IPC-Fipe desacelerou para 0,58% na terceira quadrissemana de fevereiro, após 0,73% na segunda.
São Paulo - Abastecer o carro com etanol na cidade de São Paulo voltou a ficar desvantajoso, como mostra pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ). A relação entre o preço do álcool combustível e o da gasolina rompeu a marca dos 70% e chegou a 70,04% na terceira semana de fevereiro, depois de atingir 68,36% no período anterior.
O número registrado na penúltima semana de fevereiro também é maior que o apurado em igual período de 2013, quando foi de 68,23%, segundo a Fipe.
Desde o início de fevereiro, a relação entre os preços dos dois combustíveis tem oscilado, mas a tendência é de que cada vez mais fique desfavorável abastecer o veículo com etanol, dado o período de entressafra, avaliou Rafael Costa Lima, economista da Fipe e também coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na capital paulista.
Para alguns especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.
A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.
Os preços do etanol seguem em alta em outro levantamento da Fipe. Os preços subiram 0,81% na terceira quadrissemana de fevereiro (últimos 30 dias terminados na sexta-feira) ante 0,05% na segunda leitura. Já o valor da gasolina nos postos paulistanos avançou 0,01%, após queda de 0,08% na segunda medição do mês.
Com o aumento do etanol, o grupo Transportes - um dos componentes do IPC-Fipe - acelerou para 0,46%, ante 0,42%. "Também houve aceleração na taxa de veículo próprio (de 0,28% para 0,42%)", disse Costa Lima, ao justificar o resultado do grupo Transportes. Já o IPC-Fipe desacelerou para 0,58% na terceira quadrissemana de fevereiro, após 0,73% na segunda.