Relação do Brasil com árabes ficou mais intensa, diz Carlos França
O ministro enfatizou que cresce também a demanda por outros itens, como minério de ferro
Estadão Conteúdo
Publicado em 4 de julho de 2022 às 12h27.
Última atualização em 4 de julho de 2022 às 13h11.
O ministro das Relações Exteriores, Carlos França , destacou que o comércio do Brasil com os países árabes atingiu a cifra histórica de US$ 24 bilhões em 2021, mas que mostra ainda "enorme potencial de crescimento", com destaque para os produtos do agronegócio .
"O Brasil se tornou o maior exportador de proteína halal permitido aos muçulmanos do mundo", disse. A certificação halal garante que os produtos seguem as regras do islamismo, mas também busca o bem-estar animal e a preservação ambiental.
Durante um vídeo gravado para o Fórum Econômico Brasil e Países Árabes, realizado nesta segunda-feira em São Paulo, o ministro enfatizou que cresce também a demanda por outros itens, como minério de ferro. "No campo das importações, é notória a relevância dos países árabes para o agronegócio nacional", salientou.
O evento, conforme França, é uma "oportunidade singular" para reafirmar vínculos econômicos e comerciais, mas também humanos e culturais que unem Brasil e nações árabes. "Vínculos estes que vêm sendo reforçados pela Câmara. Desde início do governo de Jair Bolsonaro e a despeito das incertezas decorridas da pandemia e, mais recentemente, do conflito na Ucrânia, essas relações se tornaram mais intensas", pontuou.
No vídeo, o ministro disse ainda que os investimentos árabes no Brasil acompanham essa tendência positiva, especialmente nos setores de manufatura, turismo, alimento e infraestrutura. "No sentido inverso, nossas empresas também estão cada vez mais presentes na região, como no caso da Vale", citou.
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