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Reforma tributária: 'vamos trabalhar para ver se vota ao menos o 1º turno', diz líder do governo

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que vai defender a votação de ao menos o primeiro turno da reforma tributária nesta semana

José Guimarães (PT): Vamos desenrolar as votações que são decisivas (Vinicius Loures/Agência Câmara)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 2 de julho de 2023 às 15h55.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou à GloboNews que vai defender a votação de ao menos o primeiro turno da reforma tributária nesta semana . O deputado participa na noite de hoje da reunião de líderes com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). "Vamos desenrolar as votações que são decisivas", disse o petista.

A reunião deste domingo terá como tema a definição da agenda de votações nesta semana na Câmara. Além da tributária, os deputados têm de analisar as mudanças feitas pelo Senado no arcabouço fiscal. Para isso, contudo, será preciso votar o projeto de lei que reinstitui o voto de qualidade no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), que está trancando a pauta.

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Por isso, a proposta de Guimarães é apreciar o PL do Carf já na noite de amanhã, 3, e liberar o resto da semana para as demais votações. "É uma semana cheia e evidentemente o sucesso da votação vai depender do grau de unidade entre os líderes", afirmou o petista, que disse estar animado com o sucesso da pauta econômica na Câmara.

Questionado sobre uma eventual mudança nesta semana no Ministério do Turismo, em que a deputada licenciada Daniela Carneiro (União-RJ) deve dar lugar ao deputado Celso Sabino (União-PA), Guimarães disse que o governo precisa ampliar a base na Câmara. Sabino tem o apoio de aliados de Lira para ocupar o posto. Eles dizem que a mudança pode aumentar a fidelidade do União ao Planalto. O marido de Carneiro, Waguinho, entrou em rota de colisão com o partido e foi para o Republicanos, onde comanda o diretório regional do Rio de Janeiro. Ela também pediu desfiliação do União.

"Tem de ter uma recomposição e uma repactuação, o presidente que define. O presidente tem todas as informações e fará, se ele achar conveniente, as mudanças para manutenção da base. Esta semana é decisiva", disse Guimarães.

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