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Reforma tributária: após reunião com Haddad, Braga diz que trabalha para fechar relatório até amanhã

Braga descarta convocação extraordinária e afirma que decisão sobre o assunto cabe ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco

Senador Eduardo Braga diz que negociações avançaram, mas detalhes técnicos ainda precisam ser ajustados (Divulgação/ Eduardo Braga)

Publicado em 3 de dezembro de 2024 às 20h52.

Última atualização em 3 de dezembro de 2024 às 20h54.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou, nesta terça-feira, 3, que está empenhado em fechar o relatório sobre o PL 68/2024, que regulamenta a reforma tributária , até amanhã, dia 4. Em encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o senador disse que as negociações avançaram, mas que ainda restam detalhes importantes a serem definidos.

Embora o texto esteja em fase final, Braga preferiu não especificar quais pontos ainda estão em aberto. Em sua declaração, o senador afirmou que, apesar do esforço para concluir o relatório, algumas questões seguem sendo discutidas.

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"Eu diria que nós já avançamos muito, mas há alguns detalhes importantes que ainda não estão definidos. Estamos ultimando e no esforço para que o relatório seja entregue amanhã, mas temos algumas questões para serem superadas até lá," disse Braga ao sair da reunião na Fazenda.

O senador também evitou antecipar qualquer conteúdo do relatório, explicando que se trata de um tema técnico e que seria prematuro especular antes da entrega formal do documento.

"Não podemos fazer por parte, temos de entregar o conjunto da obra," afirmou, enfatizando que o relatório será apresentado na íntegra à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde está prevista a discussão do texto amanhã.

Segundo o senador, ele e sua equipe continuarão trabalhando durante a noite e na manhã de quarta-feira para concluir os ajustes necessários. “Quanto ao rito de votação da CCJ, compete ao presidente Davi Alcolumbre definir,” declarou.

Braga também descartou a possibilidade de uma convocação extraordinária, uma medida que cabe ao presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). "Não se cogita nenhuma convocação extraordinária," concluiu o senador.

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