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Reforma política e inovação podem liberar trilhões para o Clima

Relatório do IFC, braço financeiro do Banco Mundial, analisa oportunidades de investimentos para os países cumprirem metas do Acordo de Paris

(Ssuaphoto/Thinkstock)

Vanessa Barbosa

Publicado em 3 de novembro de 2017 às 15h13.

Última atualização em 3 de novembro de 2017 às 15h18.

São Paulo - A poucos dias da 23a Conferência do Clima da ONU , que começa na próxima segunda-feira (6) em Bonn, na Alemanha, um relatório produzido pela IFC (sigla para International Finance Corporation), membro do Banco Mundial , diz que os países em desenvolvimento poderão atingir as metas acordadas na Convenção de Paris ao atrair trilhões de dólares em investimentos privados por meio de "reformas políticas inteligentes e modelos de negócios inovadores".

O relatório identifica sete setores da indústria que podem fazer diferença na catalisação do investimento privado: energia renovável, sistemas de armazenamento de energia renovável fora da rede, agronegócio, edifícios verdes, transporte urbano, gestão de água e de resíduos urbanos.

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Atualmente, mais de US$ 1 trilhão em investimentos estão sendo direcionados para projetos relacionados ao clima nessas áreas. Mas seria possível atrair muito mais por meio da criação de condições de negócios adequadas nos mercados emergentes, o que demanda reforma políticas, aponta o relatório da IFC, intitulado Creating Markets for Climate Business (ou Criando Mercados para Negócios do Clima).

Na região da América Latina e Caribe, cinco países - Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru - estão liderando os esforços de desenvolvimento em setores chave, como o de energia renovável, infraestrutura urbana verde e eficiência energética.

Com 80% de sua população vivendo em cidades, a urbanização da América Latina também está capitaneando a demanda por soluções inteligentes para o clima na gestão da água e de resíduos urbanos.

O relatório inclui referências a oportunidades específicas de investimento nos países emergentes:

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