Redução nas receitas de juros não abalará sistema, diz Serra
O senador criticou intenção do ministro da Fazenda de aproximar a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e a Selic
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2015 às 00h03.
Brasília - O senador José Serra (PSDB-SP) criticou nesta terça-feira, 31, a intenção já declarada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy , de aproximar a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e a Selic.
"Não vai dinamizar a infraestrutura com taxa Selic, pode tirar o cavalinho da chuva", afirmou.
"O elemento-chave para PPPs e concessões chama-se taxa de juros. Além de se livrar daqueles pensamentos ideológicos e bobos de que pode-se controlar taxa de lucro até o final", acrescentou.
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Serra defendeu ainda que o ajuste fiscal seja feito em paralelo a "vetores de crescimento", como investimentos em petróleo, infraestrutura e melhorias no comércio exterior.
O senador disse ainda que foi um mau sinal o governo recuar na regulamentação do indexador das dívidas de Estados e municípios e que não haverá um descalabro nas contas públicas por causa da mudança.
Na avaliação de Serra, a redução de R$ 3 bilhões nas receitas de juros da União não vai abalar sistema.
*Texto atualizado às 00h02
Brasília - O senador José Serra (PSDB-SP) criticou nesta terça-feira, 31, a intenção já declarada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy , de aproximar a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e a Selic.
"Não vai dinamizar a infraestrutura com taxa Selic, pode tirar o cavalinho da chuva", afirmou.
"O elemento-chave para PPPs e concessões chama-se taxa de juros. Além de se livrar daqueles pensamentos ideológicos e bobos de que pode-se controlar taxa de lucro até o final", acrescentou.
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Serra defendeu ainda que o ajuste fiscal seja feito em paralelo a "vetores de crescimento", como investimentos em petróleo, infraestrutura e melhorias no comércio exterior.
O senador disse ainda que foi um mau sinal o governo recuar na regulamentação do indexador das dívidas de Estados e municípios e que não haverá um descalabro nas contas públicas por causa da mudança.
Na avaliação de Serra, a redução de R$ 3 bilhões nas receitas de juros da União não vai abalar sistema.
*Texto atualizado às 00h02