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Redução de empregos na indústria de SP deve se repetir, diz Fiesp

Tendência é que queda continue nos próximos meses, acredita a entidade

O nível de emprego na indústria paulista caiu 0,47% em agosto (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 16h24.

São Paulo - A queda no nível de emprego da indústria paulista em agosto deve se repetir nos meses seguintes, segundo o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini. De acordo com dados divulgados hoje (14) pela entidade, o nível de emprego na indústria paulista caiu 0,47% no mês de agosto em relação a julho, com a redução de 13 mil vagas. No ano, houve aumento de 4,13%, com a criação de 107 mil postos de trabalho, e nos últimos 12 meses, de 1,46%, com 40.500 novas vagas. Com o ajuste sazonal, agosto registrou queda de 0,49%.

“Esse foi só o primeiro mês de queda. Aquilo que era um baixo nível [da atividade econômica] e andava do lado, chegou no emprego”, assinalou Francini. Ele disse que a entrada de produtos importados no país terá reflexos sobre a geração de empregos, a exemplo do que já ocorre com a atividade industrial. “Somos muito felizes porque a taxa de desemprego aberto está em 6%, mas começa a haver perda de empregos de melhor qualidade, remuneração, formação.”

Mesmo com as expectativas pessimistas, acrescentou Francini, a Fiesp ainda não pretende mudar as previsões de crescimento do emprego na indústria para este ano. “Existe uma indefinição no mundo e isso talvez tenha motivado a alteração de previsões desde o começo do ano. O governo começou com previsão de crescimento da economia de 5%, foi para 4% e agora está em 3,5%. Está todo mundo reduzindo as previsões. Já reduzimos a nossa previsão anterior e a atividade da indústria deve ficar perto de 2%. Com relação ao emprego, talvez fechemos o ano com zero.”

Segundo os dados, entre os setores analisados, dez tiveram variação negativa em agosto, sete ficaram estáveis e cinco cresceram. Entre os que apresentaram queda estão couros e fabricação de artigos de couro (-3,9%), produtos alimentícios (-1,8%), produtos têxteis (-1,7%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-0,6%). Entre os que criaram novas vagas, aparecem bebidas (1,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (1%), produtos de borracha e de material plástico (0,4%) e celulose, papel e produtos de papel (0,2%).

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“Esse foi só o primeiro mês de queda. Aquilo que era um baixo nível [da atividade econômica] e andava do lado, chegou no emprego”, assinalou Francini. Ele disse que a entrada de produtos importados no país terá reflexos sobre a geração de empregos, a exemplo do que já ocorre com a atividade industrial. “Somos muito felizes porque a taxa de desemprego aberto está em 6%, mas começa a haver perda de empregos de melhor qualidade, remuneração, formação.”

Mesmo com as expectativas pessimistas, acrescentou Francini, a Fiesp ainda não pretende mudar as previsões de crescimento do emprego na indústria para este ano. “Existe uma indefinição no mundo e isso talvez tenha motivado a alteração de previsões desde o começo do ano. O governo começou com previsão de crescimento da economia de 5%, foi para 4% e agora está em 3,5%. Está todo mundo reduzindo as previsões. Já reduzimos a nossa previsão anterior e a atividade da indústria deve ficar perto de 2%. Com relação ao emprego, talvez fechemos o ano com zero.”

Segundo os dados, entre os setores analisados, dez tiveram variação negativa em agosto, sete ficaram estáveis e cinco cresceram. Entre os que apresentaram queda estão couros e fabricação de artigos de couro (-3,9%), produtos alimentícios (-1,8%), produtos têxteis (-1,7%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-0,6%). Entre os que criaram novas vagas, aparecem bebidas (1,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (1%), produtos de borracha e de material plástico (0,4%) e celulose, papel e produtos de papel (0,2%).

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