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Recuperação no preço do petróleo pode levar tempo, diz IEA

Preços acumulam perdas de quase 60% nos últimos seis meses com os dois contratos de referência global atualmente negociados abaixo de 50 dólares por barril

Petróleo: preços acumulam perdas de quase 60% nos últimos seis meses com os dois contratos de referência global atualmente negociados abaixo de 50 dólares por barril (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 08h39.

Londres - Os preços do petróleo podem ter que cair mais e uma recuperação pode demorar, apesar de sinais cada vez mais fortes de que a tendência de queda irá terminar, possivelmente no segundo semestre deste ano à medida que o crescimento da oferta da América do Norte desacelere, disse nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

Os preços do petróleo acumulam perdas de quase 60 por cento nos últimos seis meses com os dois contratos de referência global atualmente negociados abaixo de 50 dólares por barril, em um momento em que petróleo leve de alta qualidade produzido nos EUA e no Canadá supera a demanda em meio ao fraco crescimento da economia global.

A IEA, que monitora o mercado de energia para as principais potências ocidentais, disse em seu relatório mensal que os estoques globais deverão continuar subindo ao longo do primeiro semestre, mas em algum momento o petróleo mais barato começaria a reduzir a oferta e estimular a demanda.

"Qualquer pessoa pode tentar adivinhar até onde o mercado pode cair. Mas a queda nos preços está tendo um impacto", disse a IEA. "A recuperação dos preços --exceto em caso de alguma interrupção-- pode não ser iminente, mas os sinais estão cada vez mais fortes de que a maré vai mudar." "Um reequilíbrio pode começar a ocorrer no segundo semestre deste ano", disse a agência.

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Os preços do petróleo acumulam perdas de quase 60 por cento nos últimos seis meses com os dois contratos de referência global atualmente negociados abaixo de 50 dólares por barril, em um momento em que petróleo leve de alta qualidade produzido nos EUA e no Canadá supera a demanda em meio ao fraco crescimento da economia global.

A IEA, que monitora o mercado de energia para as principais potências ocidentais, disse em seu relatório mensal que os estoques globais deverão continuar subindo ao longo do primeiro semestre, mas em algum momento o petróleo mais barato começaria a reduzir a oferta e estimular a demanda.

"Qualquer pessoa pode tentar adivinhar até onde o mercado pode cair. Mas a queda nos preços está tendo um impacto", disse a IEA. "A recuperação dos preços --exceto em caso de alguma interrupção-- pode não ser iminente, mas os sinais estão cada vez mais fortes de que a maré vai mudar." "Um reequilíbrio pode começar a ocorrer no segundo semestre deste ano", disse a agência.

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