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Queda na economia por Brexit não é grande como se previa, diz BoE

Em agosto, o BOE afirmou que a expansão da economia local iria desacelerar fortemente na segunda metade de 2016

BoE: estimativas preliminares sugerem que a desaceleração foi pequena (Luke MacGregor/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de novembro de 2016 às 09h53.

Londres - A integrantes conselho de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), Kristin Forbes, afirmou hoje que a autoridade monetária pode ter superestimado o efeito negativo da incerteza que se abateria sobre a economia do Reino Unido após a decisão dos eleitores de deixar a União Europeia.

Em agosto, o BOE afirmou que a expansão da economia local iria desacelerar fortemente na segunda metade de 2016, por causa do efeito das incertezas sobre as perspectivas econômicas sobre os gastos com consumo e investimento.

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Apesar disso, estimativas preliminares sugerem que a desaceleração foi pequena, e a economia teria crescido a uma taxa anualizada de 2,0% no terceiro trimestre.

"A robustez da economia britânica durante o período de grande incerteza antes e do plebiscito sugere que a incerteza está afetando menos o crescimento do que o que ocorreu tradicionalmente", afirmou.

Segundo a dirigente, que também foi conselheira do ex-presidente norte-americano George W. Bush, duas razões podem ter concorrido para isso. Uma delas é que as medidas de incerteza acompanhadas pelo BoE não apresentam grande correlação com crescimento econômico.

Outra é que o principal fator por trás do contágio das incertezas para a economia é o crédito, e o BC atuou nesta frente para evitar que isso acontecesse nos últimos meses.

Apesar disso, Forbes pontuou que a incerteza e seus efeitos sobre a economia podem continuar a crescer ao passo que o Reino Unido define sua saída do bloco.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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