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Queda em taxas de juros pode não ser uma tendência, diz BC

De abril para maio, a taxa média de juros para as famílias caiu 0,3 ponto percentual para 24% ao ano

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel: Maciel disse ainda que os tomadores de crédito estão buscando empréstimos com juros mais baixos e isso também contribuiu para a redução da taxa média, em maio. (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 13h53.

Brasília – O comportamento recente de redução nas taxas de juros das operações de crédito pode não ser uma tendência. A avaliação é do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC) , Tulio Maciel.

De abril para maio, a taxa média de juros para as famílias caiu 0,3 ponto percentual para 24% ao ano. Para as empresas, houve redução de 0,5 ponto percentual para 13,5% ao ano.

Com o aumento dos juros básicos (Selic), que serve de referência para as demais taxas do mercado, o custo de captação de recursos pelos bancos aumenta. E com isso, a tendência é que as taxas cobradas dos clientes também subam. “O custo de captação não recuou e a gente está em um ciclo de aumento da taxa básica de juros”, disse Maciel.

Neste ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC subiu a taxa Selic em 0,25 ponto percentual em abril e em 0,5 ponto percentual em maio. Atualmente, a Selic está em 8% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que a taxa Selic chegue ao final de 2013 em 9% ao ano.

Segundo Maciel, no início do ano pode ter havido aumento dos juros aos clientes porque as instituições financeiras já esperavam por alta da Selic. Assim, houve aumento dos juros, em antecipação ao ciclo de política monetária. “Alguma antecipação as taxas de juros mostraram em relação ao ciclo [de aumento da Selic]”, disse Maciel.

Em maio, o recuo nas taxas de juros é explicado pela estabilidade da inadimplência. Quando há aumento de inadimplência, as taxas de juros também sobem. “Há um quadro de inadimplência estável, melhor do que ano passado”, ressaltou Maciel.

Maciel disse ainda que os tomadores de crédito estão buscando empréstimos com juros mais baixos e isso também contribuiu para a redução da taxa média, em maio.

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Brasília – O comportamento recente de redução nas taxas de juros das operações de crédito pode não ser uma tendência. A avaliação é do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC) , Tulio Maciel.

De abril para maio, a taxa média de juros para as famílias caiu 0,3 ponto percentual para 24% ao ano. Para as empresas, houve redução de 0,5 ponto percentual para 13,5% ao ano.

Com o aumento dos juros básicos (Selic), que serve de referência para as demais taxas do mercado, o custo de captação de recursos pelos bancos aumenta. E com isso, a tendência é que as taxas cobradas dos clientes também subam. “O custo de captação não recuou e a gente está em um ciclo de aumento da taxa básica de juros”, disse Maciel.

Neste ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC subiu a taxa Selic em 0,25 ponto percentual em abril e em 0,5 ponto percentual em maio. Atualmente, a Selic está em 8% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que a taxa Selic chegue ao final de 2013 em 9% ao ano.

Segundo Maciel, no início do ano pode ter havido aumento dos juros aos clientes porque as instituições financeiras já esperavam por alta da Selic. Assim, houve aumento dos juros, em antecipação ao ciclo de política monetária. “Alguma antecipação as taxas de juros mostraram em relação ao ciclo [de aumento da Selic]”, disse Maciel.

Em maio, o recuo nas taxas de juros é explicado pela estabilidade da inadimplência. Quando há aumento de inadimplência, as taxas de juros também sobem. “Há um quadro de inadimplência estável, melhor do que ano passado”, ressaltou Maciel.

Maciel disse ainda que os tomadores de crédito estão buscando empréstimos com juros mais baixos e isso também contribuiu para a redução da taxa média, em maio.

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