Queda de popularidade de Dilma fortalece BC, diz Loyola
Para o ex-presidente do BC, a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff vai acabar fortalecendo o trabalho do Banco Central no combate à inflação
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - O ex-presidente do Banco Central e sócio da Tendências Consultoria Integrada, Gustavo Loyola, disse nesta terça-feira que a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff vai acabar fortalecendo o trabalho do Banco Central no combate à inflação. Loyola participou, ao lado do especialista em economia internacional Arturo Porzecanski, de evento sobre a relação comercial entre Brasil e Argentina.
Perguntado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se na avaliação dele o governo brasileiro não estaria enfraquecendo, com a política fiscal expansionista, o trabalho do BC, como teria feito a Argentina, Loyola disse admitir que houve uma mudança na política econômica nos últimos anos, mas que agora a autoridade monetária está reagindo e se mostrando disposta a cumprir seu mandato para colocar a inflação no lugar.
"Mas continuamos com a política fiscal muito ruim. Precisamos retomar o tripé macroeconômico", disse o ex-BC ao se referir à união das variáveis metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante.
Ainda há tempo, segundo Loyola, para o governo retomar o pilar macroeconômico que foi muito bem sucedido. "Quando a popularidade da presidente cai, é uma mostra de desconforto com a inflação. É basicamente esse desconforto que vai dar suporte ao BC", disse Loyola, acrescentando que por essa queda na popularidade de Dilma Rousseff é que a autonomia do BC está preservada.
"Mas é preciso que as políticas monetária e fiscal andem na mesma direção", reiterou Loyola.
São Paulo - O ex-presidente do Banco Central e sócio da Tendências Consultoria Integrada, Gustavo Loyola, disse nesta terça-feira que a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff vai acabar fortalecendo o trabalho do Banco Central no combate à inflação. Loyola participou, ao lado do especialista em economia internacional Arturo Porzecanski, de evento sobre a relação comercial entre Brasil e Argentina.
Perguntado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se na avaliação dele o governo brasileiro não estaria enfraquecendo, com a política fiscal expansionista, o trabalho do BC, como teria feito a Argentina, Loyola disse admitir que houve uma mudança na política econômica nos últimos anos, mas que agora a autoridade monetária está reagindo e se mostrando disposta a cumprir seu mandato para colocar a inflação no lugar.
"Mas continuamos com a política fiscal muito ruim. Precisamos retomar o tripé macroeconômico", disse o ex-BC ao se referir à união das variáveis metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante.
Ainda há tempo, segundo Loyola, para o governo retomar o pilar macroeconômico que foi muito bem sucedido. "Quando a popularidade da presidente cai, é uma mostra de desconforto com a inflação. É basicamente esse desconforto que vai dar suporte ao BC", disse Loyola, acrescentando que por essa queda na popularidade de Dilma Rousseff é que a autonomia do BC está preservada.
"Mas é preciso que as políticas monetária e fiscal andem na mesma direção", reiterou Loyola.