Quase 70% dos imigrantes em países desenvolvidos estão empregados
Índice de emprego é apenas 2,4 pontos abaixo da taxa média das pessoas nascidas nos países
AFP
Publicado em 18 de setembro de 2019 às 15h06.
Última atualização em 18 de setembro de 2019 às 15h07.
São Paulo — A taxa de emprego dos imigrantes nos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE) , que reúne economias desenvolvidas no mundo, subiu para 68,3% em 2018. Esse valor é próximo da taxa das pessoas naturais dos países onde vivem, ressaltou a organização em um relatório publicado nesta quarta-feira.
"As perspectivas profissionais dos imigrantes continuaram melhorando em 2018, na linha de evolução positiva observada nos últimos cinco anos", afirma a OCDE em seu relatório sobre as migrações internacionais.
A índice de emprego dos imigrantes é em média de 68,3%, apenas 2,4 pontos abaixo da taxa das "pessoas nascidas no país", enquanto o desemprego caiu de 9,4% para 8,7% entre 2017 e 2018.
Mas a tendência oculta fortes disparidades: a França, por exemplo, faz parte dos maus alunos da OCDE nessa área, com uma taxa de desemprego de 14,6% entre os imigrantes.
A melhoria geral deve-se às "migrações temporárias de trabalho", que "aumentaram acentuadamente em 2017", atingindo 4,9 milhões de pessoas (+11%). A Polônia lidera esse setor.