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Putin cancela férias por causa de crise econômica na Rússia

Pela mesma razão, o primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, e seus ministros também não terão férias longas, embora descansarão este ano de 1º a 11 de janeiro

Putin já advertiu ontem que, enquanto "o povo tem direito de descansar, o governo não pode se permitir férias tão longas" (The Presidential Press and Information Office/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 13h32.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , cancelou suas férias natalinas, quando costuma viajar para Sochi, no Mar Negro, para esquiar, por causa da crise econômica , informou o Kremlin nesta sexta-feira.

"A situação exige atenção e um controle diário. Não poderemos tirar muitos dias livres", disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, à imprensa local.

Pela mesma razão, o primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, e seus ministros também não terão férias longas, embora descansarão este ano de 1º a 11 de janeiro.

Putin já advertiu ontem que, enquanto "o povo tem direito de descansar, o governo não pode se permitir férias tão longas".

Em sua recente entrevista coletiva anual, o chefe do Kremlin admitiu que a Rússia está em crise, que se avizinham "tempos difíceis" para a população e que, em caso de necessidade, terá que fazer cortes sociais.

Segundo o Banco Central, o PIB russo pode encolher ano que vem até 4,7%, caso o barril de petróleo se mantenha em torno dos US$ 60.

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"A situação exige atenção e um controle diário. Não poderemos tirar muitos dias livres", disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, à imprensa local.

Pela mesma razão, o primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, e seus ministros também não terão férias longas, embora descansarão este ano de 1º a 11 de janeiro.

Putin já advertiu ontem que, enquanto "o povo tem direito de descansar, o governo não pode se permitir férias tão longas".

Em sua recente entrevista coletiva anual, o chefe do Kremlin admitiu que a Rússia está em crise, que se avizinham "tempos difíceis" para a população e que, em caso de necessidade, terá que fazer cortes sociais.

Segundo o Banco Central, o PIB russo pode encolher ano que vem até 4,7%, caso o barril de petróleo se mantenha em torno dos US$ 60.

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