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PSR alerta para falta de liquidez no mercado livre

Mercado livre de energia do país poderá ter problemas de liquidez já em 2015, segundo a consultoria especializada

Energia: mercado livre poderia até ficar sem oferta suficiente em 2016 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 11h13.

São Paulo - A consultoria especializada no setor de energia PSR, alertou nesta terça-feira que o mercado livre de energia do país poderá ter problemas de liquidez já em 2015, diante da falta de oferta de energia para esse setor.

Esse problema pode ocorrer diante do atraso da oferta de energia e pelo fato de a renovação das concessões de geração ter direcionado energia das usinas apenas para o mercado regulado, aquele atendido pelas distribuidoras de energia.

Segundo o diretor da PSR, Marco Antônio Oliveira, o mercado livre, que representa atualmente cerca de 27 por cento do consumo de energia do país, poderia até ficar sem oferta suficiente em 2016, segundo cenários apresentados.

“Precisamos criar mecanismo para viabilizar essa expansão (da oferta de energia)”, disse o diretor em evento da Federação da Indústria do Estado de São Paulo ( Fiesp ), nesta terça-feira.Ele defendeu ainda a contínua inserção de termelétricas na matriz elétrica brasileira.

São Paulo* – As condições climáticas levaram a consultoria PSR a elevar a probabilidade de ocorrência de um racionamento de energia no Brasil de 6,0% em janeiro para 17,5% em fevereiro, segundo relatório do Morgan Stanley Research. Os setores mais vulneráveis a aumentos de preços são os de aço (a eletricidade representou 31,3% do ebitda deles em 2013), industrial (11,9%) e bebidas e alimentos (8,8%). O banco afirma que, em um cenário de racionamento, a maior parte dos papéis de sua cobertura deve ser afetado negativamente. O Morgan Stanley indica quais seriam os papéis mais afetados.   *Matéria atualizada no dia 21 de fevereiro, às 14:04 horas, após contato de uma das empresas e envio do relatório corrigido pelo Morgan Stanley. A alteração retirou as ações de Hypermarcas e JBS da lista e acrescentou o papel da Vale.
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