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Produtores de petróleo farão reunião por videoconferência neste domingo

Na sexta-feira, a Opep e seus parceiros concordaram, com exceção do México, em reduzir a produção mundial em 10 milhões de barris por dia

Depois de um ano difícil em 2020, mercado de petróleo volta a ficar aquecido com retomada da demanda global (Christian Hartmann/Reuters)
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AFP

Publicado em 12 de abril de 2020 às 12h00.

Os países produtores de petróleo se reunirão novamente por videoconferência neste domingo (12), segundo informou à AFP uma fonte próxima à Opep , para tentar chegar a um acordo sobre uma queda na produção.

Esta fonte, que pediu anonimato, não deu mais detalhes sobre a organização da reunião virtual, confirmada pelo Azerbaijão.

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Os ministros dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e daqueles que participaram da "declaração de cooperação" se reunirão às 16h00 GMT (13h00 de Brasília), de acordo com Zamina Alieva, porta-voz do ministro da Energia do Azerbaijão, citada em um comunicado de imprensa do ministério.

"A reunião será realizada no âmbito das consultas resultantes da reunião de 9 de abril de ministros da Opep e de países não membros da Opep. A reunião será presidida pelo ministro da Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, e copresidida pelo ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak", disse ela.

Após longas negociações, na sexta-feira de madrugada, a Opep e seus parceiros concordaram, com exceção do México, em reduzir em maio e junho a produção mundial em 10 milhões de barris por dia.

A Rússia, que não é membro da Opep, é o segundo maior produtor mundial e líder dos parceiros do cartel.

O México considerou excessivo o esforço exigido (redução de sua produção em 400.000 barris por dia) em comparação com outros países.

Os Estados Unidos, por sua vez, concordaram em ajudar o México a alcançar sua cota de redução para chegar a um acordo global e conter a queda nos preços.

Mas no sábado, os ministros da Energia dos países do G20 fracassaram em acordar uma queda na produção.

Devido ao confinamento de metade da população mundial para limitar a pandemia do novo coronavírus, a demanda por petróleo está em queda livre, enquanto a oferta já estava em excedente antes da crise.

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