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Produção industrial no Brasil sobe 1,1% em junho, diz IBGE

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção caiu 6,0 por cento

Indústria: na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção caiu 6% (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 09h50.

Rio de Janeiro/São Paulo - A produção industrial do Brasil marcou o quarto mês seguido de expansão em junho, ao subir 1,1 por cento sobre maio, com desempenho positivo no setor que mostra investimentos, mas ainda insuficiente para apagar as perdas acumuladas recentemente em meio à recessão econômica.

Na comparação com junho de 2015, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta terça-feira, a produção encolheu 6 por cento, fechando o segundo trimestre com queda de 6,7 por cento sobre igual período de 2015. Nos quatro meses até junho, a expansão acumulada foi de 3,5 por cento.

Expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 1,30 por cento na comparação mensal e queda de 6,20 por cento na base anual, segundo a mediana das projeções.

Na comparação mensal, o destaque foi o desempenho do segmento de bens de capital, medida de investimento, que cresceu 2,1 por cento, recuando 3,9 por cento na comparação anual.

Entre os 24 ramos pesquisados, segundo o IBGE, 18 tiveram alta na comparação mensal, sendo que a principal influência veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (+8,4 por cento).

A economia brasileira enfrenta altos níveis de desemprego e fraqueza em todos os setores, incluindo o industrial, que começam a esboçar alguma recuperação.

No mês passado, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou pela quinta vez seguida e atingiu o maior patamar desde novembro de 2014.

Texto atualizado às 9h50

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Na comparação com junho de 2015, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta terça-feira, a produção encolheu 6 por cento, fechando o segundo trimestre com queda de 6,7 por cento sobre igual período de 2015. Nos quatro meses até junho, a expansão acumulada foi de 3,5 por cento.

Expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 1,30 por cento na comparação mensal e queda de 6,20 por cento na base anual, segundo a mediana das projeções.

Na comparação mensal, o destaque foi o desempenho do segmento de bens de capital, medida de investimento, que cresceu 2,1 por cento, recuando 3,9 por cento na comparação anual.

Entre os 24 ramos pesquisados, segundo o IBGE, 18 tiveram alta na comparação mensal, sendo que a principal influência veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (+8,4 por cento).

A economia brasileira enfrenta altos níveis de desemprego e fraqueza em todos os setores, incluindo o industrial, que começam a esboçar alguma recuperação.

No mês passado, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou pela quinta vez seguida e atingiu o maior patamar desde novembro de 2014.

Texto atualizado às 9h50

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