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Produção industrial do semestre cai em oito regiões, diz IBGE

Em junho de 2002, o indicador da produção industrial do IBGE acumulado do semestre cresceu em apenas quatro regiões. Em relação a igual mês de 2001, o desempenho regional da indústria brasileira caiu em seis dos doze locais pesquisados pelo IBGE. Nas doze áreas retratadas pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, o indicador junho […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h42.

Em junho de 2002, o indicador da produção industrial do IBGE acumulado do semestre cresceu em apenas quatro regiões. Em relação a igual mês de 2001, o desempenho regional da indústria brasileira caiu em seis dos doze locais pesquisados pelo IBGE.

Nas doze áreas retratadas pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, o indicador junho 02/junho 01 mostrou que cinco áreas aumentaram a produção, em taxas superiores à média nacional (07%): Espírito Santo (15,8%); Rio de Janeiro (11,0%); Ceará (8,5%), Rio Grande do Sul (2,9%) e Paraná (1,7%). Mas, enquanto a região Sul (0,0%) manteve-se estável, nas demais áreas houve recuos entre -9,2% e -0,7%: Pernambuco (-9,2%), Bahia (-6,0%), Santa Catarina (-5,3%), São Paulo (-3,6%), região Nordeste (-3,4%) e Minas Gerais (-0,7%).

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No indicador acumulado do 1ºsemestre do ano, entre as quatro áreas que expandiram sua produção, a indústria do Rio de Janeiro (8,1%) esteve na liderança. Em seguida vieram as do Espírito Santo (4,0%), Rio Grande do Sul (3,6%) e região Sul (1,3%), todas ampliando a produção acima da média da indústria brasileira (-0,1%). Os ramos que mais contribuíram para o comportamento positivo destas indústrias regionais foram os de extrativa mineral (Rio de Janeiro), papel e papelão e extrativa mineral (Espírito Santo), assim como mecânica, fumo e produtos alimentares (Rio Grande do Sul e região Sul). Impulsionando essas atividades encontram-se a extração de petróleo e gás natural e a fabricação de produtos destinados à exportação e/ou associados à agroindústria celulose, colhedeiras, tratores agrícolas, fumo em folha beneficiado, aves abatidas e carne de suíno congelada.

Por outro lado, as indústrias de Pernambuco (-8,6%), região Nordeste (-5,7%), Bahia (-5,3%), Minas Gerais (-3,9%), São Paulo (-2,8%), Paraná (-1,6%), Ceará (-1,3%) e Santa Catarina (-1,0%) terminaram o primeiro semestre de 2002 em queda, devido à pressões negativas, principalmente, nos ramos alimentar (Pernambuco e Nordeste), metalúrgico (Bahia e Minas Gerais) e de material elétrico e de comunicações (São Paulo, Paraná, Ceará e Santa Catarina).

No acumulado no ano, a indústria do Rio de Janeiro continua na liderança : no fechamento do primeiro semestre há um aumento de 8,1%. Neste confronto, apenas o setor extrativo mineral, impulsionado pela extração de petróleo e gás natural, mostra expansão (17,7%), ficando a indústria de transformação com queda de 2,9%. Neste último setor, seis dos quinze ramos pesquisados ampliam a produção. Neste sentido, têxtil (20,4%) e farmacêutica (20,2%) destacam-se com as maiores taxas de crescimento, e metalúrgica (10,6%) com a maior contribuição positiva, influenciados, em grande parte, pelos acréscimos nos itens: tecidos crus de filamentos contínuos, psicolépticos e bobinas e chapas grossas de aço comum, respectivamente. Entre os setores em queda, destacam-se material elétrico e de comunicações (-35,7%) e química (-6,7%), influenciados pela queda na fabricação fios, cabos e condutores de cobre e de tintas a base de óleo.

Com o resultado favorável deste mês, o ritmo produtivo da indústria fluminense prossegue em trajetória ascendente, ao passar de 1,4% em maio para 2,2% em junho, segundo o indicador acumulado nos últimos doze meses. Este movimento é observado na indústria extrativa mineral, que passa de 8,1% para 9,0% e na de transformação (de -6,1% para -5,5%).

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