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Produção industrial cresce na maioria das regiões, diz IBGE

Contrariando expectativas do mercado, a produção industrial cresceu na maioria das regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março. Oito dos 12 locais analisados ampliaram a produção em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do primeiro trimestre, sete registraram crescimento, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h50.

Contrariando expectativas do mercado, a produção industrial cresceu na maioria das regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março. Oito dos 12 locais analisados ampliaram a produção em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do primeiro trimestre, sete registraram crescimento, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses, foram dez locais.

No entanto, quando se observa a série histórica do indicador mensal (mês contra igual mês do ano anterior) e dos indicadores trimestrais (trimestre contra igual trimestre do ano anterior), a tendência é de ritmo lento da produção.

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Já os dados de trimestre contra igual trimestre do ano anterior revelam que, no primeiro trimestre de 2003, quatro dos sete locais que cresceram o fizeram em ritmo mais lento que no quarto trimestre de 2002. Além disso, quatro locais passaram de taxas positivas no quarto trimestre de 2002 para negativas no primeiro trimestre deste ano.

Espírito Santo (28,5%), Rio Grande do Sul (6,1%), Bahia (4,5%), Região Sul (3,1%), Paraná (2,0%), São Paulo (1,6%), Ceará (1,6%) e Rio de Janeiro (1,1%) cresceram mais que a média da indústria brasileira (0,7%) em comparação com março do ano passado. Nestes locais, se destacaram a extração de petróleo e os produtos associados à agroindústria.

Já nas quatro áreas com queda na produção - Pernambuco (-9,8%), Minas Gerais (-4,3%), Região Nordeste (-3,5%) e Santa Catarina (-0,1%) - apenas em Santa Catarina a maior pressão negativa não veio de produtos alimentares, mas sim de matérias plásticas.

Os segmentos de maior influência negativa no índice nacional - vestuário e calçados, farmacêutica, material de transporte e têxtil - apresentaram queda em todos os locais, com exceção de vestuário e calçados no Paraná e material de transporte no Rio de Janeiro.

Na comparação entre os primeiros trimestres de 2002 e 2003, a média de crescimento da produção nacional foi de 2,5%. A liderança do desempenho regional permaneceu com o Espírito Santo (23,2%), cuja expansão está sendo impulsionada, sobretudo, pela extração de petróleo e pela fabricação de celulose. Paraná (6,3%) obteve a segunda melhor marca, vindo a seguir Rio Grande do Sul (4,1%).

Por fim, o indicador acumulado dos últimos doze meses registra taxas positivas em dez dos 12 locais pesquisados. A trajetória é ascendente em 11 locais - com destaque para o Espírito Santo, que mostra o maior ganho de fevereiro para o março (de 16,4% para 19%).

Quanto aos dados regionais, o Nordeste registrou a maior queda (3,5%) em março. É a segunda queda mensal consecutiva. O indicador acumulado do primeiro trimestre para a região também foi negativo (-1,5%) e o acumulado nos últimos doze meses cresceu 0,7%.

Vale destacar, entretanto, que a indústria da Bahia exibiu uma expansão de 4,5% na comparação com março de 2002, e reverteu a tendência negativa iniciada em janeiro (-0,7%) e fortalecida em fevereiro (-8,4%). O acumulado no primeiro trimestre do ano caiu 1,4% e o índice dos últimos doze meses manteve-se negativo (-0,6%), o que vem ocorrendo desde setembro de 2002.

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