Economia

Produção industrial alemã tem maior queda mensal em quase 8 anos

Indústria da Alemanha registrou em dezembro uma queda de 3 por cento da produção na comparação mensal

Indústria da Alemanha: dados inesperadamente fracos, publicados pelo Ministério da Economia nesta terça-feira, deveram-se a fatores especiais (Getty Images/Getty Images)

Indústria da Alemanha: dados inesperadamente fracos, publicados pelo Ministério da Economia nesta terça-feira, deveram-se a fatores especiais (Getty Images/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 08h38.

Berlim - A produção mais fraca nos setores de manufatura e construção provocou a maior queda mensal da produção industrial da Alemanha em quase oito anos em dezembro, afetando as perspectivas de crescimento robusto no último trimestre de 2016.

Os dados inesperadamente fracos, publicados pelo Ministério da Economia nesta terça-feira, deveram-se a fatores especiais.

Eles também vieram depois que as encomendas industriais registraram a alta mais forte em cerca de dois anos e meio em dezembro, indicando recuperação da manufatura no início do ano.

A produção industrial caiu 3 por cento na comparação mensal, leitura mais fraca do que qualquer estimativa em pesquisa da Reuters e bem abaixo da mediana de uma alta de 0,3 por cento. Foi a queda mais forte desde janeiro de 2009.

"Embora pareça dramática, a queda de dezembro deve ser vista com cuidado", disse o economista do ING Carsten Brzeski, acrescentando que fatores especiais como temperaturas frias incomuns e um efeito extraordinário do Natal são provavelmente as principais razões para a forte queda de dezembro.

O recuo foi causado principalmente por uma queda de 3,4 por cento na manufatura, com a produção de bens de capital especialmente fraca, e perdas de 1,7 por cento na construção, mostraram os dados.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaIndústria

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto