EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h53.
O primeiro semestre de 2006 foi de crescimento na produção e nas vendas internas de veículos, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (6/7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Já as exportações também ganharam em valor, mas registraram perdas no volume embarcado.
A produção total de veículos entre janeiro e junho somou 1,3 milhão de unidades, número 4,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O sexto mês do ano, no entanto, contribuiu para derrubar a aceleração: o volume produzido mostrou queda de 1,5% contra junho do ano passado e de 6,7% contra maio.
As vendas no mercado interno, apuradas pela quantidade de licenciamentos, chegaram a 861 200 veículos no primeiro semestre - número que representa alta de 7,6% quando comparado ao alcançado nos seis primeiros meses do ano passado. Desse total, cerca de 148 300 foram vendidos em junho, quantidade ligeiramente inferior aos 148 400 registrados no mesmo mês de 2005.
Para o mercado externo, o Brasil vendeu menos na primeira metade do ano, mas contabilizou ganhos maiores. Em volume, os embarques de veículos chegaram a 422 900 unidades, com uma queda de 3,7% frente ao registrado entre janeiro e junho de 2005. Já em valor, houve alta de 5,5% na mesma comparação: enquanto no primeiro semestre de 2005 o Brasil havia conseguido 4,2 bilhões de dólares com as exportações de veículos, a primeira metade de 2006 rendeu 4,5 bilhões de dólares em vendas externas. Incluindo o total de máquinas agrícolas exportadas, o valor das vendas externas chegou a 5,5 bilhões no semestre.
Combustíveis
Em junho, os bicombustíveis continuaram consolidando a posição de preferidos entre os veículos novos. Eles foram 77,1% do total de licenciados no mês, deixando uma parcela de 18,1% aos movidos a gasolina e de 4,8% aos movidos a diesel. Os veículos abastecidos com álcool representaram 0% dos vendidos.
No acumulado do ano, a liderança dos bicombustíveis também foi assegurada, e com distância: a participação média dos chamados "carros flex" ficou em 76,3%. Em seguida vêm os movidos a gasolina, 19%, a diesel, 4,5%, e a álcool, 0,2%.