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Produção de veículos acumula perda de 19,4% em seis meses

O quadro negativo não atinge apenas uma parcela dos produtos que fazem parte da indústria de veículos, pelo contrário

Carros: a desaceleração atinge desde os automóveis e caminhões até o setor de autopeças (Vanderlei Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 11h23.

Rio - A produção de veículos teve, em março, o sexto recuo consecutivo em relação ao mês imediatamente anterior. Neste período, o setor acumula perda de 19,4% na atividade, calculou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

"O setor de veículos aparece sempre como impacto negativo mais importante para toda a indústria, pois já vem há algum tempo trabalhando com estoques acima do habitual, concedendo férias coletivas. Há ainda dispensa de trabalhadores e diminuição da jornada de trabalho", explicou.

O quadro negativo não atinge apenas uma parcela dos produtos que fazem parte da indústria de veículos, pelo contrário. No acumulado do ano, 92% dos itens registram queda na produção.

"Ela (atividade de veículos) traz a reboque uma série de outras atividades, e talvez seja essa a explicação para ela estar sempre na ponta (de impactos). O que observamos no último ano e no início de 2015 é que a indústria recua calcada neste setor de veículos automotores, não só devido a um produto, os automóveis, mas diversos itens dentro da atividade", afirmou Macedo.

Segundo o gerente, a desaceleração atinge desde os automóveis e caminhões até o setor de autopeças.

Além disso, outras atividades acabam sendo impactadas pelo comportamento negativo de veículos, como produção de borracha e material plástico, metalurgia e produtos de metal.

Todos apresentam queda no acumulado deste ano. "Eles acompanham esse movimento", finalizou Macedo.

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"O setor de veículos aparece sempre como impacto negativo mais importante para toda a indústria, pois já vem há algum tempo trabalhando com estoques acima do habitual, concedendo férias coletivas. Há ainda dispensa de trabalhadores e diminuição da jornada de trabalho", explicou.

O quadro negativo não atinge apenas uma parcela dos produtos que fazem parte da indústria de veículos, pelo contrário. No acumulado do ano, 92% dos itens registram queda na produção.

"Ela (atividade de veículos) traz a reboque uma série de outras atividades, e talvez seja essa a explicação para ela estar sempre na ponta (de impactos). O que observamos no último ano e no início de 2015 é que a indústria recua calcada neste setor de veículos automotores, não só devido a um produto, os automóveis, mas diversos itens dentro da atividade", afirmou Macedo.

Segundo o gerente, a desaceleração atinge desde os automóveis e caminhões até o setor de autopeças.

Além disso, outras atividades acabam sendo impactadas pelo comportamento negativo de veículos, como produção de borracha e material plástico, metalurgia e produtos de metal.

Todos apresentam queda no acumulado deste ano. "Eles acompanham esse movimento", finalizou Macedo.

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