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Produção de petróleo da Venezuela atinge mínima de 28 anos

A queda da produção não poderia chegar em pior momento, com a economia em crise e o governo socialista lutando para pagar sua dívida externa

Petróleo: a Venezuela é muito dependente do petróleo, que representa mais de 95% das suas receitas de exportação (./Getty Images)
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Reuters

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 18h24.

Caracas/Houston - A produção de petróleo da Venezuela recuou no mês passado para menos de 2 milhões de barris por dia, o menor nível em quase três décadas, informou nesta segunda-feira o grupo de produtores Opep .

A queda da produção não poderia chegar em pior momento, com a economia em crise e o governo socialista lutando para pagar sua dívida externa.

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O governo abre negociações na segunda-feira com credores para renegociar sua dívida e evitar uma situação que mergulharia sua economia em problemas mais profundos.

Além disso, outros oito gerentes e funcionários da petrolífera estatal PDVSA foram presos nos últimos dias por alteração de números de produção, disse o chefe do Ministério Público, Tarek Saab, a repórteres.

Em uma grande varredura de corrupção envolvendo o setor de petróleo, cerca de duas dúzias de executivos de alto nível já foram presos nas últimas semanas, deixando a PDVSA sem grande parte dos seus funcionários de alto escalão.

Os últimos dados mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) mostraram que a Venezuela apresentou produção de 1,955 milhão de barris de petróleo por dia (bpd) em outubro, contra 2,085 milhões em setembro.

O número foi ainda menor, com base em fontes secundárias em vez do relatório do governo, a 1,863 milhão de bpd em outubro, de acordo com a Opep.

A Venezuela é muito dependente do petróleo, que representa mais de 95 por cento das suas receitas de exportação, alimentando ambos os programas de previdência social e pagando cerca de 60 bilhões de dólares em títulos em circulação.

A PDVSA é o motor financeiro do governo do presidente Nicolas Maduro, mas sofreu com a queda do preço do petróleo, problemas operacionais e corrupção interna.

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