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Primeira reunião do Copom no ano avalia política monetária

A avaliação do Copom, feita em duas etapas, nesta terça e na quarta-feira, pode determinar uma correção de rumo na taxa básica de juros (Selic), que está em 7,25% ao ano

Alexandre Tombini, presidente do BC, em reunião do Copom: primeiro encontro do ano acontecerá nesta terça-feira (Elza Fiúza/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 05h46.

Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (15) à tarde a primeira reunião de 2013 para avaliar o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos desde a última reunião do colegiado, realizada no fim de novembro do ano passado.

A avaliação do Copom, feita em duas etapas, hoje e amanhã (16), pode determinar uma correção de rumo na taxa básica de juros (Selic), que está em 7,25% ao ano – o nível mais baixo da história do comitê, criado em junho de 1996.

Mas, de acordo com as expectativas dos analistas financeiros da iniciativa privada, manifestadas no boletim Focus, divulgado ontem (14) pelo BC, a taxa deve permanecer igual.

É a perspectiva, por exemplo, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O relatório semanal da entidade que congrega os bancos privados, também divulgado ontem, destaca que o recuo nas estimativas de crescimento do país neste ano até poderia autorizar novo corte na Selic, mas a expectativa de elevação da inflação, distanciando-se do centro da meta de 4,5%, “recomenda um comportamento cauteloso” da autoridade monetária.

A Febraban entende, portanto, que há pouco espaço para surpresas no âmbito da condução da política monetária neste início de ano.

Por isso, a atenção dos analistas estará concentrada no comunicado que será liberado amanhã à noite, quando terminar a segunda etapa da reunião, e, principalmente, para a ata da reunião do Copom, a ser divulgada na quinta-feira da semana que vem, dia 24.

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Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (15) à tarde a primeira reunião de 2013 para avaliar o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos desde a última reunião do colegiado, realizada no fim de novembro do ano passado.

A avaliação do Copom, feita em duas etapas, hoje e amanhã (16), pode determinar uma correção de rumo na taxa básica de juros (Selic), que está em 7,25% ao ano – o nível mais baixo da história do comitê, criado em junho de 1996.

Mas, de acordo com as expectativas dos analistas financeiros da iniciativa privada, manifestadas no boletim Focus, divulgado ontem (14) pelo BC, a taxa deve permanecer igual.

É a perspectiva, por exemplo, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O relatório semanal da entidade que congrega os bancos privados, também divulgado ontem, destaca que o recuo nas estimativas de crescimento do país neste ano até poderia autorizar novo corte na Selic, mas a expectativa de elevação da inflação, distanciando-se do centro da meta de 4,5%, “recomenda um comportamento cauteloso” da autoridade monetária.

A Febraban entende, portanto, que há pouco espaço para surpresas no âmbito da condução da política monetária neste início de ano.

Por isso, a atenção dos analistas estará concentrada no comunicado que será liberado amanhã à noite, quando terminar a segunda etapa da reunião, e, principalmente, para a ata da reunião do Copom, a ser divulgada na quinta-feira da semana que vem, dia 24.

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