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Previsão de investimentos da indústria aumenta em 2010--FGV

SÃO PAULO, 6 de janeiro (Reuters) - As projeções de investimentos da indústria brasileira em 2010 são mais favoráveis que no ano passado, que foi afetado pela crise financeira mundial, mas ainda inferiores às de 2008, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira.   A porcentagem de empresas que pretendem aumentar investimentos neste […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

SÃO PAULO, 6 de janeiro (Reuters) - As projeções de investimentos da indústria brasileira em 2010 são mais favoráveis que no ano passado, que foi afetado pela crise financeira mundial, mas ainda inferiores às de 2008, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira.

A porcentagem de empresas que pretendem aumentar investimentos neste ano é de 48 por cento, enquanto 17 por cento pretendem diminuí-los.

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"A melhora gradual e consistente do ambiente dos negócios, a elevação do nível de utilização da capacidade instalada e da confiança dos empresários industriais estão se refletindo consideravelmente sobre as previsões feitas para 2010", afirmou a FGV em nota.

"As projeções em todos os quesitos pesquisados são mais favoráveis do que as formuladas para 2009..., mas são inferiores às previstas para 2008."

A maior intenção de investimentos em 2010 foi do setor de bens duráveis de consumo, com 58 por cento das empresas prevendo aumento. É o maior percentual da série histórica.

"O aumento de renda, a prorrogação da redução do IPI em importantes segmentos desta categoria e a manutenção das condições favoráveis do crédito são importantes fatores que devem sustentar o dinamismo do setor em 2010", explicou a FGV.

Dos 21 setores industriais pesquisados, 14 apresentam previsões superiores às de 2009, e sete inferiores. Apenas cinco segmentos, todos voltados principalmente para o mercado interno, superam os resultados de 2008.

A perspectiva de faturamento em 2010 também supera a do ano passado, puxada novamente pelo setor de bens duráveis. O número de empresas que esperam alta das vendas, descontada a inflação, neste ano é de 69 por cento, ante 62 por cento em 2009. O percentual é, no entanto, inferior ao de 2008, de 71 por cento.

(Por Vanessa Stelzer)

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