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Previsão de preço estável puxa encomendas de Natal

Ao contrário do final do ano passado, supermercadistas não esperam grande grande aceleração nos preços

Loja do Zaffari: o Pão de Açúcar, líder dentro os supermercados no Brasil, faturou 36,1 bilhões de reais em 2010, enquanto o Zaffari faturou 2,49 bilhões de reais (Divulgação Grupo Zaffari)
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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 15h05.

São Paulo - A expectativa de que os preços dos produtos vendidos nos supermercados se mantenham estáveis até o fim do ano contribuiu para que os empresários do setor supermercadista ampliassem suas encomendas à indústria num ritmo superior ao do Natal de 2010, segundo o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda. "O setor está otimista em superar a marca do ano passado, pois contamos com um momento de estabilidade econômica e perspectivas de manutenção da geração de empregos e renda, junto com a estabilidade de preços", afirmou, em entrevista a jornalistas.

Honda destacou que, enquanto no último quadrimestre de 2010 os preços dos itens mais vendidos nos supermercados apresentaram forte aceleração, reduzindo o poder de compra dos consumidores na época, neste ano há um movimento de acomodação. No acumulado de janeiro a setembro, a cesta da Abras, medida pela GfK, formada por itens de largo consumo, como alimentos, limpeza e beleza, tem deflação de 0,21%, enquanto o IPCA Alimentos na mesma comparação avança 4,98%. "Quando há uma forte alta nos preços, o orçamento familiar é afetado. Como isso não vem ocorrendo este ano, teremos uma situação melhor neste Natal", disse.


De acordo com pesquisa da Abras, que questionou os empresários do setor em relação às expectativas para as vendas no final deste ano, as encomendas cresceram 15,6% em comparação ao Natal de 2010. Como comparação, no mesmo período do ano passado, as projeções apontavam para um aumento de 12,5%.

Honda avaliou que esse avanço nas expectativas frente a 2010 reflete, em parte, as preocupações enfrentadas pelas empresas durante a Páscoa deste ano, quando chegaram a faltar alguns produtos, porque os empresários supermercadistas não calcularam corretamente a demanda por parte dos consumidores para esta data. "Não adianta, às vésperas do Natal, o empresário querer encomendar mais cervejas. Se o cálculo não estiver correto, vai faltar produto", disse Honda.

A entidade reafirmou a projeção de alta de 4% para o crescimento real das vendas neste ano. "Alguns setores do varejo, principalmente de automóveis, apresentam vendas menores, mas em alimentos a situação é diferente", afirmou. Segundo ele, as vendas preliminares apuradas em outubro são consideradas positivas, puxadas pelo Dia da Criança. "É provável que a tendência de crescimento (na faixa dos 4,2% em 2010) se estenda até o final do ano", destacou.

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Honda destacou que, enquanto no último quadrimestre de 2010 os preços dos itens mais vendidos nos supermercados apresentaram forte aceleração, reduzindo o poder de compra dos consumidores na época, neste ano há um movimento de acomodação. No acumulado de janeiro a setembro, a cesta da Abras, medida pela GfK, formada por itens de largo consumo, como alimentos, limpeza e beleza, tem deflação de 0,21%, enquanto o IPCA Alimentos na mesma comparação avança 4,98%. "Quando há uma forte alta nos preços, o orçamento familiar é afetado. Como isso não vem ocorrendo este ano, teremos uma situação melhor neste Natal", disse.


De acordo com pesquisa da Abras, que questionou os empresários do setor em relação às expectativas para as vendas no final deste ano, as encomendas cresceram 15,6% em comparação ao Natal de 2010. Como comparação, no mesmo período do ano passado, as projeções apontavam para um aumento de 12,5%.

Honda avaliou que esse avanço nas expectativas frente a 2010 reflete, em parte, as preocupações enfrentadas pelas empresas durante a Páscoa deste ano, quando chegaram a faltar alguns produtos, porque os empresários supermercadistas não calcularam corretamente a demanda por parte dos consumidores para esta data. "Não adianta, às vésperas do Natal, o empresário querer encomendar mais cervejas. Se o cálculo não estiver correto, vai faltar produto", disse Honda.

A entidade reafirmou a projeção de alta de 4% para o crescimento real das vendas neste ano. "Alguns setores do varejo, principalmente de automóveis, apresentam vendas menores, mas em alimentos a situação é diferente", afirmou. Segundo ele, as vendas preliminares apuradas em outubro são consideradas positivas, puxadas pelo Dia da Criança. "É provável que a tendência de crescimento (na faixa dos 4,2% em 2010) se estenda até o final do ano", destacou.

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