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Previdência vai para o PMDB; Cristovam e Wagner são demitidos

A reforma ministerial ganhou corpo nesta sexta-feira (23/1), com a confirmação da demissão dos ministros da Educação, Cristovam Buarque, e do Trabalho, Jacques Wagner. Também foi confirmado, pelo deputado Michel Temer (PSDB-SP), que o PMDB ficará com as pastas das Comunicações (que ficará com Eunício Oliveira, líder do partido da Câmara, função que passará para […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h55.

A reforma ministerial ganhou corpo nesta sexta-feira (23/1), com a confirmação da demissão dos ministros da Educação, Cristovam Buarque, e do Trabalho, Jacques Wagner. Também foi confirmado, pelo deputado Michel Temer (PSDB-SP), que o PMDB ficará com as pastas das Comunicações (que ficará com Eunício Oliveira, líder do partido da Câmara, função que passará para Miro Teixeira, atual ministro) e da Previdência.

O anúncio oficial do governo deve acontecer às 16h30.

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A escolha do novo ministro da Previdência, que estava a cargo do PMDB, agora depende de Lula. O líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL), decidiu transferir ao presidente a responsabilidade. Segundo Renan, o partido não apresentará uma lista. "Lula poderá escolher o nome que quiser", disse ele à jornalistas, em Brasília. O parlamentar argumentou que essa é uma prova de confiança no governo e uma demonstração de coesão no partido.

Para o lugar de Cristovam, Lula escolheu Tarso Genro, presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que aceitou o convite.

Ontem, outros nomes e pastas foram confirmados: o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) será o ministro da Articulação Política, o deputado Patrus Ananias (PT-MG), do Desenvolvimento Social. Além das novas pastas, Eunício Oliveira (PMDB-CE) assumirá as Comunicações, no lugar de Miro Teixeira.

Criada para cuidar da coordenação política do governo função que dividirá com a Casa Civil, do ministro José Dirceu. A gestão pública que estava antes a cargo do Ministério do Planejamento, portanto, passa a ser de responsabilidade da dupla Dirceu e Rebelo. Quanto ao Desenvolvimento Social, a pasta reunirá as áreas de atividade social do governo. Um superministério que coordenará ações e programas de saúde, educação, assistência social e combate à fome. As duas novas pastas precisarão ser criadas por medidas provisórias.

Ainda caberá ao PMDB o comando de uma empresa estatal. As apostas são na presidência da Eletrobrás, mas o Banco de Desenvolvimento Social (BNDES) ainda não está totalmente descartado.

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