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Presidente do IBP vê pré-sal competitivo com custo menor

Segundo o presidente do IBP, a produção de petróleo no pré-sal se mantém competitiva mesmo com o novo patamar do barril do Brent próximo de 50 dólares

Pré-sal: "este é o grande diferencial do pré-sal", disse o executivo (.)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 20h49.

Rio de Janeiro - A produção de petróleo no pré-sal se mantém competitiva mesmo com o novo patamar do barril do Brent próximo de 50 dólares, uma vez que os poços dessa região produtora são altamente produtivos, na avaliação do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Jorge Camargo.

Segundo ele, se por um lado os custos no pré-sal são bem mais elevados do que em outras áreas, pela distância dos campos da costa brasileira e das altas profundidades, por outro lado os poços dessa província têm uma produção bem acima da média.

"Este é o grande diferencial do pré-sal", disse o executivo durante evento no Rio de Janeiro, em entrevista a jornalistas.

A produção de óleo e gás natural operada pela Petrobras na camada pré-sal em setembro ficou na média de 1,028 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), ou cerca de um terço de toda a produção brasileira "Um poço bom offshore dá 2 mil ou 3 mil barris/dia, mas no pré-sal dá para fazer 20 ou 30 mil. Isso reduz o capex e opex do pré-sal, que tem extraordinária produtividade", completou o presidente da associação da indústria das petroleiras.

Camargo enxerga ainda neste momento de depressão dos preços do barril uma boa oportunidade para a Petrobras, a grande operadora do pré-sal, de reduzir custos operacionais.

A estatal tem promovido internamente uma política de redução abrangente de custos para enfrentar a nova realidade do setor e a elevada dívida da companhia.

O presidente do IBP destacou que o mercado aponta que o "break even" do pré-sal é de aproximadamente 45 dólares o barril. Nesta quinta-feira, o Brent fechou em torno de 48 dólares.

Ele não estimou quanto a Petrobras poderia conseguir reduzir em custo operacional e consequentemente o "break even" (valor mínimo do barril a partir do qual a produção é economicamente viável).

"(Mas) Mantenho otimismo com o pré-sal. Ele é ainda robusto, quando o petróleo baixa, tudo baixa. As empresas pressionam fornecedores, o que torna o pré-sal mais competitivo, e é capaz de baixar ainda mais 'break even'", afirmou.

No início desta semana, o presidente da Petróleo Pré-Sal SA (PPSA), Oswaldo Pedrosa, disse que as áreas do pré-sal em produção precisam que os preços do petróleo sejam superiores a 55 dólares o barril para serem economicamente viáveis, indicando que algumas áreas podem estar operando com perdas no momento, considerando o mercado atual.

Procurada, a Petrobras reafirmou que está aumentando a sua capacidade de produção de petróleo e gás no pré-sal brasileiro de modo "economicamente viável".

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Rio de Janeiro - A produção de petróleo no pré-sal se mantém competitiva mesmo com o novo patamar do barril do Brent próximo de 50 dólares, uma vez que os poços dessa região produtora são altamente produtivos, na avaliação do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Jorge Camargo.

Segundo ele, se por um lado os custos no pré-sal são bem mais elevados do que em outras áreas, pela distância dos campos da costa brasileira e das altas profundidades, por outro lado os poços dessa província têm uma produção bem acima da média.

"Este é o grande diferencial do pré-sal", disse o executivo durante evento no Rio de Janeiro, em entrevista a jornalistas.

A produção de óleo e gás natural operada pela Petrobras na camada pré-sal em setembro ficou na média de 1,028 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), ou cerca de um terço de toda a produção brasileira "Um poço bom offshore dá 2 mil ou 3 mil barris/dia, mas no pré-sal dá para fazer 20 ou 30 mil. Isso reduz o capex e opex do pré-sal, que tem extraordinária produtividade", completou o presidente da associação da indústria das petroleiras.

Camargo enxerga ainda neste momento de depressão dos preços do barril uma boa oportunidade para a Petrobras, a grande operadora do pré-sal, de reduzir custos operacionais.

A estatal tem promovido internamente uma política de redução abrangente de custos para enfrentar a nova realidade do setor e a elevada dívida da companhia.

O presidente do IBP destacou que o mercado aponta que o "break even" do pré-sal é de aproximadamente 45 dólares o barril. Nesta quinta-feira, o Brent fechou em torno de 48 dólares.

Ele não estimou quanto a Petrobras poderia conseguir reduzir em custo operacional e consequentemente o "break even" (valor mínimo do barril a partir do qual a produção é economicamente viável).

"(Mas) Mantenho otimismo com o pré-sal. Ele é ainda robusto, quando o petróleo baixa, tudo baixa. As empresas pressionam fornecedores, o que torna o pré-sal mais competitivo, e é capaz de baixar ainda mais 'break even'", afirmou.

No início desta semana, o presidente da Petróleo Pré-Sal SA (PPSA), Oswaldo Pedrosa, disse que as áreas do pré-sal em produção precisam que os preços do petróleo sejam superiores a 55 dólares o barril para serem economicamente viáveis, indicando que algumas áreas podem estar operando com perdas no momento, considerando o mercado atual.

Procurada, a Petrobras reafirmou que está aumentando a sua capacidade de produção de petróleo e gás no pré-sal brasileiro de modo "economicamente viável".

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