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Presidente do Banco Mundial é reeleito por mais 5 anos

A cúpula avaliou a "liderança e visão" durante os quatro primeiros anos no posto de Kim, que era o único candidato ao cargo

Jim Yong Kim: "Kim deu grande ênfase na parceria, tanto com o setor privado como com o sistema multilateral" (NICHOLAS KAMM/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2016 às 18h56.

Washington - O americano de origem sul-coreana Jim Yong Kim foi reeleito presidente do Banco Mundial (BM) para exercer um segundo mandato de cinco anos, conforme informou a organização nesta terça-feira.

O Diretório Executivo do BM decidiu "de forma unânime" a reeleição de Kim, cujo segundo mandato começará no dia 1º de julho de 2017, detalhou a instituição em comunicado emitido da sede em Washington.

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A cúpula avaliou a "liderança e visão" durante os quatro primeiros anos no posto de Kim, que era o único candidato ao cargo.

Entre outras conquistas, o Diretório destacou que os acionistas do órgão aprovaram "dois novos e ambiciosos objetivos para a instituição" para o primeiro ano de reeleição do presidente, que está no comando desde julho de 2012.

Esses objetivos, destacou o Banco Mundial, são "acabar com a extrema pobreza antes de 2030 e promover uma prosperidade compartilhada, impulsionando o crescimento da renda de 40% da população mais desfavorecida em cada país em desenvolvimento".

"Kim deu grande ênfase na parceria, tanto com o setor privado como com o sistema multilateral, participando pela primeira vez de várias missões conjuntas em zonas em crise com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon", ressaltou a nota.

Físico e antropólogo, Jim Yong Kim foi eleito pela primeira vez como presidente do Banco Mundial em 2012 ao superar Ngozi Okonjo-Iweala, ex-ministra de Finanças da Nigéria.

Desde sua fundação, em 1944, junto com o Fundo Monetário Internacional (FMI), em aplicação dos Acordos de Bretton Woods para instaurar um novo sistema financeiro internacional, a direção do BM é comandada por um representante americano e o FMI por um europeu, atualmente a francesa Christine Lagarde.

Em 2012, em uma tentativa de oferecer uma imagem de diversidade, foi aberta a disputa no Banco Mundial com a participação de dois candidatos alternativos a Kim, a ex-ministra nigeriana Okonjo-Iweala e o ex-ministro colombiano José Antonio Ocampo.

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