Exame Logo

Preservativos, vinho e pianos americanos são afetados por tarifas chinesas

As duas potências retomaram a batalha tarifária em maio, depois que as negociações em Washington terminaram sem qualquer acordo

China e EUA: medida começará a ser aplicada após uma semana de escalada verbal entre os dois países (Andy Wong/Pool/Reuters)
A

AFP

Publicado em 31 de maio de 2019 às 06h42.

Preservativos, perfume, vinho e pianos são alguns dos produtos americanos que serão afetados pelo aumento de tarifas que entrará em vigor no sábado na China , determinada por Pequim no âmbito da guerra comercial com Washington.

A medida começará a ser aplicada após uma semana de escalada verbal entre China e Estados Unidos , na qual Pequim chegou a ameaçar restringir a exportação de terras raras, um produto chave para a indústria tecnológica americana, depois que o presidente Donald Trump anunciou medidas que afetam consideravelmente o grupo chinês de telecomunicações Huawei.

Veja também

Estados Unidos e China retomaram a batalha tarifária em maio, depois que as negociações em Washington terminaram sem qualquer acordo. Os americanos acusaram os negociadores chineses de recuo em compromissos prévios.

Trump adotou tarifas adicionais a 200 bilhões de dólares de produtos da China e o governo de Pequim reagiu com o anúncio de um aumento das tarifas sobre produtos americanos que alcançam 60 bilhões de dólares, a partir de 1 de junho.

O aumento tarifário que entrará em vigor no sábado, entre 5% e 25%, será aplicado a 5.410 produtos.

A China ordenou um aumento de 25% das tarifas sobre produtos americanos como perfume, maquiagem para os olhos e batom; eletrodomésticos de cozinha como fogões, micro-ondas e cafeteiras; material esportivo como mesas de pingue-pongue, raquetes de badminton e bolas de futebol. Também afetará as importações de pianos, instrumentos de corda, gim, vinho e tequila, além de produtos como preservativos, diamantes, máquinas industriais, pneus, tecidos, madeira e brinquedos.

Além disso, a imprensa chinesa insinuou durante a semana que Pequim poderia reduzir as exportações de terras raras aos Estados Unidos, o que privaria as empresas americanas de um recurso fundamental para a fabricação de smartphones, aparelhos de TV e equipamentos militares, entre outros.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame