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Premiê japonês diz que suas medidas são a "única solução"

O primeiro-ministro japonês defendeu as políticas econômicas de seu governo para reativar a economia nipônica

Shinzo Abe em entrevista à AFP em sua residência oficial, em Tóquio: Abe afirmou que a economia "se recupera lentamente" (Toshifumi Kitamura/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 13h56.

Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse nesta quinta-feira à AFP que as políticas econômicas que seu governo estimula "são a única solução" para reativar a economia nipônica, que considera o "motor" da atividade mundial.

Questionado sobre a avaliação recente do Fundo Monetário Internacional (FMI) que cita "riscos consideráveis", Abe afirmou que a política que estimula há seis meses é a "única possível" e que a economia "se recupera lentamente".

Na semana passada, o FMI elogiou a política econômica do novo governo de Shinzo Abe, mas pediu a adoção de reformas estruturais sob pena de incorrer em "riscos consideráveis" para a economia nipônica.

"O Japão tem um problema de dívida acumulada. Se não conseguirmos vencer a deflação, não resolveremos este problema", completou Abe.

A dívida do país alcançou o valor recorde de 245% do PIB em 2013, segundo o FMI.

Há 15 anos, o arquipélago sofre com a deflação, um efeito pernicioso que desestimula os investimentos das empresas e leva os consumidores a adiar as compras.

Esta política econômica, uma mescla de flexibilidade orçamentária e monetária com um Banco Central que colocou em prática uma máquina de imprimir dinheiro, e uma "estratégia de crescimento" que deve ser definida, está sendo vigiada pelo exterior, em particular por uma Europa abalada pela recessão e pelo desemprego.

Abe declarou na quarta-feira que é "hora de o Japão ser o motor da recuperação internacional".

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Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse nesta quinta-feira à AFP que as políticas econômicas que seu governo estimula "são a única solução" para reativar a economia nipônica, que considera o "motor" da atividade mundial.

Questionado sobre a avaliação recente do Fundo Monetário Internacional (FMI) que cita "riscos consideráveis", Abe afirmou que a política que estimula há seis meses é a "única possível" e que a economia "se recupera lentamente".

Na semana passada, o FMI elogiou a política econômica do novo governo de Shinzo Abe, mas pediu a adoção de reformas estruturais sob pena de incorrer em "riscos consideráveis" para a economia nipônica.

"O Japão tem um problema de dívida acumulada. Se não conseguirmos vencer a deflação, não resolveremos este problema", completou Abe.

A dívida do país alcançou o valor recorde de 245% do PIB em 2013, segundo o FMI.

Há 15 anos, o arquipélago sofre com a deflação, um efeito pernicioso que desestimula os investimentos das empresas e leva os consumidores a adiar as compras.

Esta política econômica, uma mescla de flexibilidade orçamentária e monetária com um Banco Central que colocou em prática uma máquina de imprimir dinheiro, e uma "estratégia de crescimento" que deve ser definida, está sendo vigiada pelo exterior, em particular por uma Europa abalada pela recessão e pelo desemprego.

Abe declarou na quarta-feira que é "hora de o Japão ser o motor da recuperação internacional".

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