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Premiê grego diz que não vai aceitar retorno à austeridade

Alexis Tsipras acrescentou que está convencido de que acertará um acordo com parceiros internacionais para manter as finanças do país à tona

Alexis Tsipras: "a chave para um compromisso honrado é o reconhecimento de que a política anterior de extrema austeridade falhou não só na Grécia, mas em toda a Europa" (Kostas Tsironis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 08h12.

Atenas - A Grécia não vai aceitar qualquer retorno à austeridade, afirmou o primeiro-ministro Alexis Tsipras nesta segunda-feira, acrescentando que está convencido de que acertará um acordo com parceiros internacionais para manter as finanças do país à tona.

"A chave para um compromisso honrado (com os credores da União Europeia e Fundo Monetário Internacional) é o reconhecimento de que a política anterior de extrema austeridade falhou não só na Grécia, mas em toda a Europa ", disse Tsipras ao jornal Ethnos em uma entrevista.

O governo de esquerda da Grécia venceu as eleições em janeiro com a promessa de reverter o rigor orçamentário e renegociar os termos de um resgate de 240 bilhões de euros. Mas o governo tem enfrentado resistência por parte de parceiros da zona do euro.

Apesar de Atenas ter recebido uma extensão de quatro meses para o acordo de resgate, o acordo de 20 de fevereiro não deu à Grécia acesso à ajuda prometida pela zona do euro e pelo FMI, o que levou a uma crise de liquidez.

Para obter a ajuda restante, Atenas deve acertar um pacote revisado de reformas. Com o dinheiro acabando, o governo tem procurado emitir mais dívida de curto prazo, mas o Banco Central Europeu até agora tem se recusado a dar luz verde.

Tsipras disse que as políticas de resgate dos últimos cinco anos levaram a uma recessão sem precedentes, desemprego recorde e uma crise humanitária.

Atenas pode encontrar um terreno comum com os seus parceiros com base nas reformas propostas, mas as negociações permanecem duras.

"Independentemente dos obstáculos que encontrarmos no nosso esforço de negociação, não vamos voltar para as políticas de austeridade", disse o primeiro-ministro.

Questionado se o governo tinha um plano alternativo se seus parceiros continuassem a recusar qualquer margem de manobra sobre as necessidades de financiamento, Tsipras disse esperar que o problema seja resolvido na cúpula da UE desta semana, marcada para quinta e sexta-feira.

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Atenas - A Grécia não vai aceitar qualquer retorno à austeridade, afirmou o primeiro-ministro Alexis Tsipras nesta segunda-feira, acrescentando que está convencido de que acertará um acordo com parceiros internacionais para manter as finanças do país à tona.

"A chave para um compromisso honrado (com os credores da União Europeia e Fundo Monetário Internacional) é o reconhecimento de que a política anterior de extrema austeridade falhou não só na Grécia, mas em toda a Europa ", disse Tsipras ao jornal Ethnos em uma entrevista.

O governo de esquerda da Grécia venceu as eleições em janeiro com a promessa de reverter o rigor orçamentário e renegociar os termos de um resgate de 240 bilhões de euros. Mas o governo tem enfrentado resistência por parte de parceiros da zona do euro.

Apesar de Atenas ter recebido uma extensão de quatro meses para o acordo de resgate, o acordo de 20 de fevereiro não deu à Grécia acesso à ajuda prometida pela zona do euro e pelo FMI, o que levou a uma crise de liquidez.

Para obter a ajuda restante, Atenas deve acertar um pacote revisado de reformas. Com o dinheiro acabando, o governo tem procurado emitir mais dívida de curto prazo, mas o Banco Central Europeu até agora tem se recusado a dar luz verde.

Tsipras disse que as políticas de resgate dos últimos cinco anos levaram a uma recessão sem precedentes, desemprego recorde e uma crise humanitária.

Atenas pode encontrar um terreno comum com os seus parceiros com base nas reformas propostas, mas as negociações permanecem duras.

"Independentemente dos obstáculos que encontrarmos no nosso esforço de negociação, não vamos voltar para as políticas de austeridade", disse o primeiro-ministro.

Questionado se o governo tinha um plano alternativo se seus parceiros continuassem a recusar qualquer margem de manobra sobre as necessidades de financiamento, Tsipras disse esperar que o problema seja resolvido na cúpula da UE desta semana, marcada para quinta e sexta-feira.

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