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Premiê da China alerta contra políticas monetárias frouxas

País precisa sustentar crescimento econômico de 7,2% para garantir um mercado de trabalho estável, segundo Li Keqianq

Li Keqiang: premiê disse que os cálculos mostram que a economia chinesa precisa crescer 7,2% anualmente para criar 10 milhões de empregos por ano (Nelson Ching/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 07h45.

Pequim - A China precisa sustentar crescimento econômico de 7,2 por cento para garantir um mercado de trabalho estável, afirmou o primeiro-ministro Li Keqianq, alertando o governo contra ampliar ainda mais as políticas monetárias já frouxas.

Em uma das poucas ocasiões em que uma importante autoridade falou sobre o nível mínimo de crescimento necessário para o emprego, Li disse que os cálculos mostram que a economia chinesa precisa crescer 7,2 por cento anualmente para criar 10 milhões de empregos por ano.

Isso limitaria a taxa de desemprego urbano em cerca de 4 por cento, afirmou ele.

"Queremos estabilizar o crescimento econômico porque precisamos garantir o emprego essencialmente", afirmou Li de acordo com o Diário dos Trabalhadores de segunda-feira. As declarações dele foram feitas em uma reunião sindical duas semanas atrás, mas publicadas na íntegra apenas esta semana.

Li também alertou sobre a oferta de crédito fácil, que segundo ele ultrapassou 100 trilhões de iuanes (16,4 trilhões de dólares) na segunda maior economia do mundo.

As declarações dele afirmam a postura conservadora do governo sobre a inflação, e não sinalizou nenhuma mudança no viés de política, disse Tao Wang, economista do UBS.

Os novos líderes da China sinalizaram que estão dispostos a tolerar expansão mais lenta em troca de um crescimento mais limpo liderado pelo consumo.


Uma reunião crucial de importantes líderes entre 9 e 12 de novembro deve dar alguma luz sobre o comprometimento de Pequim com as reformas, muitas das quais analistas dizem que irão testar a disposição de políticos em avançar com mudanças impopulares.

Em meio à fraqueza das exportações e em parte devido à tentativa deliberada do governo de desacelerar a atividade, a economia da China caminha para seu ritmo mais lento de expansão em 23 anos neste ano, a 7,5 por cento.

Li reiterou que a meta de crescimento de 7,5 por cento para 2013 permanece intacta, mas destacou que as exportações fracas são um risco.

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Isso limitaria a taxa de desemprego urbano em cerca de 4 por cento, afirmou ele.

"Queremos estabilizar o crescimento econômico porque precisamos garantir o emprego essencialmente", afirmou Li de acordo com o Diário dos Trabalhadores de segunda-feira. As declarações dele foram feitas em uma reunião sindical duas semanas atrás, mas publicadas na íntegra apenas esta semana.

Li também alertou sobre a oferta de crédito fácil, que segundo ele ultrapassou 100 trilhões de iuanes (16,4 trilhões de dólares) na segunda maior economia do mundo.

As declarações dele afirmam a postura conservadora do governo sobre a inflação, e não sinalizou nenhuma mudança no viés de política, disse Tao Wang, economista do UBS.

Os novos líderes da China sinalizaram que estão dispostos a tolerar expansão mais lenta em troca de um crescimento mais limpo liderado pelo consumo.


Uma reunião crucial de importantes líderes entre 9 e 12 de novembro deve dar alguma luz sobre o comprometimento de Pequim com as reformas, muitas das quais analistas dizem que irão testar a disposição de políticos em avançar com mudanças impopulares.

Em meio à fraqueza das exportações e em parte devido à tentativa deliberada do governo de desacelerar a atividade, a economia da China caminha para seu ritmo mais lento de expansão em 23 anos neste ano, a 7,5 por cento.

Li reiterou que a meta de crescimento de 7,5 por cento para 2013 permanece intacta, mas destacou que as exportações fracas são um risco.

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