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Preços no atacado perdem força no IGP-M, diz FGV

A queda foi influenciada por desacelerações dos preços das matérias-primas brutas e dos bens intermediários

Colheitas de soja são transferidas para carretas de caminhões: o preço da soja em grão caiu de 9,72% na prévia de setembro para 0,01% (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 09h40.

Rio de Janeiro - Os preços no atacado perderam força na primeira prévia do IGP-M de outubro, influenciados por desacelerações dos preços das matérias-primas brutas e dos bens intermediários. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,14% na leitura deste mês, ante 1,42% na primeira prévia do indicador de setembro.

O alívio no grupo de matérias-primas brutas veio das reduções no ritmo de alta da soja em grão (de 9,72% na prévia de setembro para 0,01%), do leite in natura (de 4,31% para 0,59%) e da laranja (de 19,67% para 3,92%). Esses itens conseguiram, em alguma medida, compensar os avanços observados no minério de ferro (2,79% para 6,64%), bovinos (-0,28% para 2,65%) e mandioca (-4,01% para 0,23%).

Nos bens intermediários, a desaceleração no subgrupo de suprimentos (de -0,08% para -1,03%) foi o que permitiu que a taxa arrefecesse, de 1,44% na primeira prévia de setembro para 1,21% na primeira prévia de outubro.

Dentro do IPA, a única categoria que ampliou a alta foi a de bens finais, com alta de 0,61% ante -0,16% na prévia anterior. O subgrupo de alimentos processados foi o principal impulso para esse movimento, com avanço de 2,93% ante 1,13% na prévia anterior.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o desempenho das classes de despesa foi equilibrado, com quatro apresentando acréscimo nas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo vestuário, passando de -0,11% na primeira prévia de setembro para +0,83% na leitura anunciada hoje.

Também avançaram, no período, os grupos habitação (de 0,38% para 0,46%), comunicação (de -0,12% para 0,15%) e transportes (-0,18% para -0,12%).

Os itens que contribuíram para estes movimentos foram móveis para residência (de 0,09% para 1,18%), tarifa de telefone móvel (de -0,59% para 0,22%) e automóvel novo (de -0,42% para 0,24%), respectivamente. As passagens aéreas, que já vinham de alta de 4,56% na primeira prévia de setembro, aceleraram para 9,92% na primeira prévia de outubro.

Já as tarifas de ônibus urbano saíram de alta de 0,70% para queda de 0,70%, no mesmo tipo de comparação. Em contrapartida, outras quatro classes de despesa desaceleraram: alimentação (de 0,21% na primeira prévia de setembro para 0,14% na primeira prévia de outubro), saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,28%), educação, leitura e recreação (de 0,52% para 0,44%) e despesas diversas (0,31% para 0,08%).

Nestes grupos, destacam-se os itens laticínios (de 1,26% para -0,10%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,55% para 0,06%), hotel (de 1,43% para 0,09%) e clínica veterinária (de 1,25% para 0,12%), nesta ordem.

Por fim, no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,73%, uma leve aceleração ante a prévia anterior, quando o índice avançou 0,70%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.

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O alívio no grupo de matérias-primas brutas veio das reduções no ritmo de alta da soja em grão (de 9,72% na prévia de setembro para 0,01%), do leite in natura (de 4,31% para 0,59%) e da laranja (de 19,67% para 3,92%). Esses itens conseguiram, em alguma medida, compensar os avanços observados no minério de ferro (2,79% para 6,64%), bovinos (-0,28% para 2,65%) e mandioca (-4,01% para 0,23%).

Nos bens intermediários, a desaceleração no subgrupo de suprimentos (de -0,08% para -1,03%) foi o que permitiu que a taxa arrefecesse, de 1,44% na primeira prévia de setembro para 1,21% na primeira prévia de outubro.

Dentro do IPA, a única categoria que ampliou a alta foi a de bens finais, com alta de 0,61% ante -0,16% na prévia anterior. O subgrupo de alimentos processados foi o principal impulso para esse movimento, com avanço de 2,93% ante 1,13% na prévia anterior.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o desempenho das classes de despesa foi equilibrado, com quatro apresentando acréscimo nas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo vestuário, passando de -0,11% na primeira prévia de setembro para +0,83% na leitura anunciada hoje.

Também avançaram, no período, os grupos habitação (de 0,38% para 0,46%), comunicação (de -0,12% para 0,15%) e transportes (-0,18% para -0,12%).

Os itens que contribuíram para estes movimentos foram móveis para residência (de 0,09% para 1,18%), tarifa de telefone móvel (de -0,59% para 0,22%) e automóvel novo (de -0,42% para 0,24%), respectivamente. As passagens aéreas, que já vinham de alta de 4,56% na primeira prévia de setembro, aceleraram para 9,92% na primeira prévia de outubro.

Já as tarifas de ônibus urbano saíram de alta de 0,70% para queda de 0,70%, no mesmo tipo de comparação. Em contrapartida, outras quatro classes de despesa desaceleraram: alimentação (de 0,21% na primeira prévia de setembro para 0,14% na primeira prévia de outubro), saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,28%), educação, leitura e recreação (de 0,52% para 0,44%) e despesas diversas (0,31% para 0,08%).

Nestes grupos, destacam-se os itens laticínios (de 1,26% para -0,10%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,55% para 0,06%), hotel (de 1,43% para 0,09%) e clínica veterinária (de 1,25% para 0,12%), nesta ordem.

Por fim, no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,73%, uma leve aceleração ante a prévia anterior, quando o índice avançou 0,70%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.

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