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Preços dos alimentos registram maior alta em 18 meses

Preços dos alimentos no mundo em fevereiro registraram a maior alta mensal desde meados de 2012, segundo a FAO

Indústria de alimentos: apesar da alta, preços permanecem a um nível inferior ao do ano passado na mesma época (Angel Navarrete/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 10h41.

Roma - Os preços dos alimentos no mundo em fevereiro registraram a maior alta mensal (+2,6%) desde meados de 2012, em consequência das condições climáticas e da demanda crescente , segundo a FAO.

Apesar da alta (a 209,1 pontos, ou seja, +5,2 pontos em um mês), os preços permanecem a um nível inferior ao do ano passado na mesma época, destaca em um comunicado a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

O índice da FAO mede a variação mensal das cotações internacionais de uma cesta de bens alimentícios

Para a FAO, a alta não está vinculada apenas à situação dos cereais, do milho e do trigo, que subiram em parte pela crise na Ucrânia.

O aumento dos preços afeta todos os grupos de produtos, exceto a carne, que registrou leve quera. Os maiores aumentos desde janeiro foram constatados no açúcar (+ 6,2%) e óleos (+ 4,9%), seguidos pelos cereais (+ 3,6%) e laticínios (+ 2,9%).

A FAO cita vários fatores para explicar o fenômeno e o relativiza. O preço dos cereais também aumentou por preocupações sobre as colheitas de trigo nos Estados Unidos após o inverno rigoroso no país, assim como pela forte demanda de cereais secundários tanto para a alimentação animal como para os agrocombustíveis.

Sobre o açúcar, a culpa é atribuída aos "danos causados às colheitas pelo tempo seco no Brasil e às recentes previsões de uma potencial queda da produção na Índia".

Mas, no conjunto, os preços permanecem inferiores em 18,8% na comparação com fevereiro de 2013.

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Apesar da alta (a 209,1 pontos, ou seja, +5,2 pontos em um mês), os preços permanecem a um nível inferior ao do ano passado na mesma época, destaca em um comunicado a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

O índice da FAO mede a variação mensal das cotações internacionais de uma cesta de bens alimentícios

Para a FAO, a alta não está vinculada apenas à situação dos cereais, do milho e do trigo, que subiram em parte pela crise na Ucrânia.

O aumento dos preços afeta todos os grupos de produtos, exceto a carne, que registrou leve quera. Os maiores aumentos desde janeiro foram constatados no açúcar (+ 6,2%) e óleos (+ 4,9%), seguidos pelos cereais (+ 3,6%) e laticínios (+ 2,9%).

A FAO cita vários fatores para explicar o fenômeno e o relativiza. O preço dos cereais também aumentou por preocupações sobre as colheitas de trigo nos Estados Unidos após o inverno rigoroso no país, assim como pela forte demanda de cereais secundários tanto para a alimentação animal como para os agrocombustíveis.

Sobre o açúcar, a culpa é atribuída aos "danos causados às colheitas pelo tempo seco no Brasil e às recentes previsões de uma potencial queda da produção na Índia".

Mas, no conjunto, os preços permanecem inferiores em 18,8% na comparação com fevereiro de 2013.

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