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Preços dos alimentos caíram pela 1ª vez em três meses

Índice de preços dos alimentos da FAO caiu em janeiro pela primeira vez em três meses

Cereais: queda ocorreu devido o descenso do preço dos cereais, açúcares, óleos e carnes ser maior que a alta dos valores dos lácteos (Zandland/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 08h36.

Roma - O índice de preços dos alimentos da FAO caiu em janeiro pela primeira vez em três meses, pois o descenso do preço dos cereais, açúcares, óleos e carnes foi maior que a alta dos valores dos lácteos, informou nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação.

O índice, baseado nos preços de uma cesta de produtos alimentícios de comércio internacional, teve uma média de 203,4 pontos em janeiro de 2014, com uma queda de 1,3% com relação a dezembro e 4,4% abaixo de janeiro do ano passado.

"Estamos vendo preços mais baixos devido à abundância de provisões, mas uma subida mais forte da demanda, como um aumento no ritmo das importações desde a Ásia, poderia limitar o processo", disse o economista da FAO, Abdolreza Abbassian.

Segundo a FAO, o açúcar e os óleos vegetais desceram 5,6% e 3,8%, respectivamente.

Além disso, as colheitas recorde de cereais ajudaram para queda dos preços, que caiu 1,6% com relação a dezembro e até 23% em relação a janeiro de 2013.

Também os preços da carne foram reduzidos ligeiramente em janeiro.

"A única exceção notável foi o aumento dos preços dos lácteos. O índice da FAO para os preços de produtos lácteos registrou um aumento de 1,3% em janeiro -até os 267,7- pontos devido principalmente a forte demanda, especialmente da China, o norte da África, o Oriente Médio e a Federação da Rússia, explicou Michael Griffin, analista da FAO no mercado lácteo e criador de gado.

A FAO também deu a conhecer sua estimativa mais recente da produção mundial de cereais em 2013.

Nela assinala um maior crescimento da produção mundial de cereais do previsto, com um recorde de 2.502 milhões de toneladas, um 8,5 % mais que em 2012.

A boa colheita de cereais de 2013 poderia ajudar a repor as reservas mundiais que, segundo o organismo da ONU, somariam 573 milhões de toneladas, 13,5% a mais que na temporada anterior.

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Roma - O índice de preços dos alimentos da FAO caiu em janeiro pela primeira vez em três meses, pois o descenso do preço dos cereais, açúcares, óleos e carnes foi maior que a alta dos valores dos lácteos, informou nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação.

O índice, baseado nos preços de uma cesta de produtos alimentícios de comércio internacional, teve uma média de 203,4 pontos em janeiro de 2014, com uma queda de 1,3% com relação a dezembro e 4,4% abaixo de janeiro do ano passado.

"Estamos vendo preços mais baixos devido à abundância de provisões, mas uma subida mais forte da demanda, como um aumento no ritmo das importações desde a Ásia, poderia limitar o processo", disse o economista da FAO, Abdolreza Abbassian.

Segundo a FAO, o açúcar e os óleos vegetais desceram 5,6% e 3,8%, respectivamente.

Além disso, as colheitas recorde de cereais ajudaram para queda dos preços, que caiu 1,6% com relação a dezembro e até 23% em relação a janeiro de 2013.

Também os preços da carne foram reduzidos ligeiramente em janeiro.

"A única exceção notável foi o aumento dos preços dos lácteos. O índice da FAO para os preços de produtos lácteos registrou um aumento de 1,3% em janeiro -até os 267,7- pontos devido principalmente a forte demanda, especialmente da China, o norte da África, o Oriente Médio e a Federação da Rússia, explicou Michael Griffin, analista da FAO no mercado lácteo e criador de gado.

A FAO também deu a conhecer sua estimativa mais recente da produção mundial de cereais em 2013.

Nela assinala um maior crescimento da produção mundial de cereais do previsto, com um recorde de 2.502 milhões de toneladas, um 8,5 % mais que em 2012.

A boa colheita de cereais de 2013 poderia ajudar a repor as reservas mundiais que, segundo o organismo da ONU, somariam 573 milhões de toneladas, 13,5% a mais que na temporada anterior.

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