Preços de imóveis no Brasil caíram 20%, segundo Moody's
De acordo com a agência, o setor imobiliário brasileiro registra uma desaceleração cíclica desde 2012
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 14h37.
São Paulo - Os preços dos imóveis no Brasil caíram entre 15% e 20% em 2015 e o setor imobiliário continuará "sob pressão" até meados de 2017, segundo as projeções divulgadas nesta terça-feira pela agência de qualificação de riscos Moody's .
De acordo com a agência, o setor imobiliário brasileiro registra uma desaceleração cíclica desde 2012, após um período de rápido crescimento, e este arrefecimento se intensificou no último ano com a deterioração da atividade econômica e o aumento da incerteza política no país.
O preço médio da oferta caiu 9% em termos reais em 20 cidades brasileiras em 2015, mas a contração pode ser ainda maior (entre 15% e 20%), já que o valor anunciado é superior ao montante pelo qual são vendidos no final, explicou a vice-presidente e analista da Moody's, Cristiane Spercel.
"Essas quedas dos preços se devem sobretudo a uma forte contração da confiança do consumidor, que é baseada na incerteza econômica no Brasil, incluindo o emprego deficiente e a taxa de inflação elevada", acrescentou Spercel.
A Moody's afirmou que o faturamento do setor imobiliário cairá 10% este ano com relação ao anterior e lembrou que a preocupação "mais grave" das construtoras continua a ser a liquidez dos compradores.
São Paulo - Os preços dos imóveis no Brasil caíram entre 15% e 20% em 2015 e o setor imobiliário continuará "sob pressão" até meados de 2017, segundo as projeções divulgadas nesta terça-feira pela agência de qualificação de riscos Moody's .
De acordo com a agência, o setor imobiliário brasileiro registra uma desaceleração cíclica desde 2012, após um período de rápido crescimento, e este arrefecimento se intensificou no último ano com a deterioração da atividade econômica e o aumento da incerteza política no país.
O preço médio da oferta caiu 9% em termos reais em 20 cidades brasileiras em 2015, mas a contração pode ser ainda maior (entre 15% e 20%), já que o valor anunciado é superior ao montante pelo qual são vendidos no final, explicou a vice-presidente e analista da Moody's, Cristiane Spercel.
"Essas quedas dos preços se devem sobretudo a uma forte contração da confiança do consumidor, que é baseada na incerteza econômica no Brasil, incluindo o emprego deficiente e a taxa de inflação elevada", acrescentou Spercel.
A Moody's afirmou que o faturamento do setor imobiliário cairá 10% este ano com relação ao anterior e lembrou que a preocupação "mais grave" das construtoras continua a ser a liquidez dos compradores.