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Preços de alimentos despencam 19% em 2015, diz FAO

Foi a quarta queda anual consecutiva nos preços dos alimentos

Alimentos: foi a quarta queda anual consecutiva nos preços dos alimentos (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 08h11.

Roma - Os preços globais de alimentos despencaram 19 por cento em 2015, com a contribuição de um novo recuo mensal em dezembro, pressionados pela oferta abundante e pela desaceleração da economia global, informou nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Foi a quarta queda anual consecutiva nos preços dos alimentos.

O índice de preços de alimentos da FAO, que mede as alterações mensais nos valores de uma cesta composta por cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, ficou na média de 154,1 pontos em dezembro, ante 155,6 pontos (revisados) do mês anterior, uma queda de cerca de 1 por cento.

"As ofertas abundantes em meio a uma demanda global tímida e uma valorização do dólar são as principais razões para a fraqueza geral que dominou os preços dos alimentos em 2015", disse o economista sênior da FAO Abdolreza Abbassian.

As expectativas de uma grande oferta de cereais, após a remoção de tarifas de exportações na Argentina, pesaram sobre os preços do trigo. As cotações do milho caíram devido a uma maior competição nas exportações, enquanto a demanda internacional manteve-se fraca.

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Foi a quarta queda anual consecutiva nos preços dos alimentos.

O índice de preços de alimentos da FAO, que mede as alterações mensais nos valores de uma cesta composta por cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, ficou na média de 154,1 pontos em dezembro, ante 155,6 pontos (revisados) do mês anterior, uma queda de cerca de 1 por cento.

"As ofertas abundantes em meio a uma demanda global tímida e uma valorização do dólar são as principais razões para a fraqueza geral que dominou os preços dos alimentos em 2015", disse o economista sênior da FAO Abdolreza Abbassian.

As expectativas de uma grande oferta de cereais, após a remoção de tarifas de exportações na Argentina, pesaram sobre os preços do trigo. As cotações do milho caíram devido a uma maior competição nas exportações, enquanto a demanda internacional manteve-se fraca.

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