A Petrobras distribuiu nota informando que tomou conhecimento da proposta do Sindigás com relação ao preço do GLP (gás de botijão). Segundo a empresa, "seus preços estão alinhados com o mercado, o que pode ser facilmente comprovado pelo fato de que as companhias ligadas àquele sindicato compram da Petrobrás 100% de suas necessidades do combustível".

O texto esclarece que a proposta do Sindigás define artificialmente os preços de venda da Petrobrás, que recebe 31% do custo do produto ao consumidor (R$ 8,98/botijão de 13 kg/base São Paulo), para explorar e produzir petróleo, transportar, refinar, produzir e importar GLP e entregar o produto pronto às companhias distribuidoras.

"A Petrobrás não reconhece a legitimidade do Sindigás em apresentar tal proposta, alegadamente no interesse comum, quando de uma forma clara se esforça em preservar sua margem de distribuição e revenda que representa 50% no preço final do GLP", acrescenta a nota.

Segundo a Petrobrás, o sindicato deveria explicar a razão pela qual o preço do gás, depois que sai da refinaria, sofre um acréscimo de R$14,24 por botijão, e termina a nota assegurando que a empresa entende que o assunto está sendo tratado oficialmente pelo Governo "e segue estudando alternativas para minimizar o custo do produto para o consumidor". As informações são da Agência Brasil.