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Preço do etanol cai em seis Estados, sobe em outros 17 e no DF e fica estável em dois, diz ANP

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 2,90% na semana

(Buda Mendes/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 25 de abril de 2023 às 09h15.

Última atualização em 25 de abril de 2023 às 09h31.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em seis Estados, subiram em 17 Estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis em dois Estados na semana entre 16 e 22 de abril. No Amapá não houve pesquisa. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 2,05% na semana em relação à anterior, de R$ 3,90 para R$ 3,98 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 2,90% na semana, de R$ 3 79 para R$ 3,90. São Paulo foi também o Estado que apresentou a maior alta porcentual na semana. A maior queda porcentual ocorreu no Estado de Rondônia, de 3,18%, de R$ 5,03 para R$ 4,87 o litro.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,34 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,60, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4,94 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 1,02%, de R$ 3,94 para R$ 3,98 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amazonas, com 7,69% de aumento no período, de R$ 4,55 para R$ 4,90 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi o Piauí, com -8,16%, de R$ 4 78 para R$ 4,39 o litro.

Competitividade

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente em Mato Grosso na semana entre 16 e 22 de abril. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 72,23% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 65,45%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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