Preço de produtos ligados a vícios sobe o dobro da inflação
Cigarros, bebidas alcoólicas e jogos tiveram reajuste de 31%, enquanto a inflação acumulada no período foi de 16%
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2011 às 17h31.
Brasília - Os preços de produtos associados a vícios do brasileiro, como cigarros, bebidas alcoólicas e jogos, apresentaram reajuste médio maior do que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) entre setembro de 2008 e agosto de 2011. No conjunto, esses produtos tiveram reajuste de 30,96%, quase o dobro da inflação acumulada no período, que foi de 16,07%. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Os cigarros, por exemplo, tiveram reajuste de 40,19%, bebidas alcoólicas apresentaram alta de 19,53% e jogos lotéricos, de 15 49%. Enquanto isso, os preços associados a instrução, informação e lazer subiram, no conjunto, 18,73%. Dentre esses gastos, chamados de virtuosos, o maior reajuste ficou com as academias de ginástica, de 24,75%. Em seguida aparecem gastos com escolas e cursos complementares (20,84%), ingressos para cinema, teatro e shows (17,75%) e livros, jornais e revistas (10,77%).
"O dinheiro gasto com as virtudes é uma espécie de investimento. Já o dinheiro usado com os vícios, não volta", diz o economista André Braz, responsável pelo estudo da Fundação Getúlio Vargas, segundo nota distribuída à imprensa.
Brasília - Os preços de produtos associados a vícios do brasileiro, como cigarros, bebidas alcoólicas e jogos, apresentaram reajuste médio maior do que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) entre setembro de 2008 e agosto de 2011. No conjunto, esses produtos tiveram reajuste de 30,96%, quase o dobro da inflação acumulada no período, que foi de 16,07%. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Os cigarros, por exemplo, tiveram reajuste de 40,19%, bebidas alcoólicas apresentaram alta de 19,53% e jogos lotéricos, de 15 49%. Enquanto isso, os preços associados a instrução, informação e lazer subiram, no conjunto, 18,73%. Dentre esses gastos, chamados de virtuosos, o maior reajuste ficou com as academias de ginástica, de 24,75%. Em seguida aparecem gastos com escolas e cursos complementares (20,84%), ingressos para cinema, teatro e shows (17,75%) e livros, jornais e revistas (10,77%).
"O dinheiro gasto com as virtudes é uma espécie de investimento. Já o dinheiro usado com os vícios, não volta", diz o economista André Braz, responsável pelo estudo da Fundação Getúlio Vargas, segundo nota distribuída à imprensa.