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Preço da cesta básica em julho foi menor em 16 cidades

São Paulo - O valor da cesta básica em julho ficou menor em 16 das 17 cidades pesquisadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada hoje (4), a queda deveu-se, principalmente, ao recuo do preço do tomate, açúcar e da batata. No mês passado, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - O valor da cesta básica em julho ficou menor em 16 das 17 cidades pesquisadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada hoje (4), a queda deveu-se, principalmente, ao recuo do preço do tomate, açúcar e da batata.

No mês passado, o tomate ficou mais barato nas 17 capitais pesquisadas. O açúcar apresentou queda em 15 capitais e a batata registrou queda em nove capitais. Doze cidades registraram redução no preço do leite, enquanto o pão e o óleo de soja apresentaram preços maiores em 10 localidades.

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Entre as capitais onde houve queda no custo da cesta, os destaques foram: Rio de Janeiro (-6,60%), Belo Horizonte (-5,86%), Curitiba (-4,86%), Florianópolis (-4,75%) e Porto Alegre (-4,22%).

O maior custo para os produtos alimentícios essenciais foi verificado em São Paulo, onde o valor da cesta ficou em R$ 238,38, seguida por Porto Alegre (R$ 237,67) e Manaus (R$ 233,00). As cestas mais baratas foram encontradas em Aracaju (R$ 181,04), Fortaleza (R$ 181,73) e João Pessoa (R$ 191,17).

No acumulado do ano, duas cidades tiveram redução no preço da cesta básica: Brasília (-0,47%) e Rio de Janeiro (-0,12%). Os maiores aumentos ocorreram em Recife (17,23%), Goiânia (12,63%), Natal (12,29%) e João Pessoa (12,04%).

Segundo o Dieese, o salário que deveria suprir as despesas familiares de um trabalhador com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência deveria ser de R$ 2.011,03, o que significa 3,94 vezes o salário mínimo em vigor (R$ 510). O salário estimado para julho é menor do que o valor mínimo estimado para suprir as necessidades estipuladas pelo instituto em junho, que foi de R$ 2.092,03.

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