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Por que o envelhecimento do Brasil pesa no seu bolso?

Mulheres brasileiras têm cada vez menos filhos e as consequências disso para políticas sociais e para o seu bolso são importantes

A redução da fecundidade prejudica seriamente a capacidade de financiamento da Previdência Social (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2015 às 13h59.

O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, tem passado por rápida redução da fecundidade. Ou seja, mulheres brasileiras têm cada vez menos filhos. As consequências disso para políticas sociais e para o seu bolso são importantes.

Primeiro, durante todo o século passado, a oferta de serviços oferecidos para a criançada esteve correndo atrás da demanda: mais escolas tinham de ser construídas para um número crescente de crianças . Isto não se passa mais.

A população formada por crianças em algumas regiões do país está encolhendo. No futuro, vamos ouvir falar mais sobre o fechamento de escolas.

O segundo e mais grave efeito sobre a economia brasileira : a redução da fecundidade prejudica seriamente a capacidade de financiamento da Previdência Social.

É a contribuição paga em impostos pelos trabalhadores que banca os benefícios de aposentados e pensionistas. Em uma sociedade com mais velhos e menos jovens, a responsabilidade de prover rendimento para os idosos cairá cada vez mais sobre menos ombros.

Com esse quadro, parece inescapável: idosos vão receber menos benefícios e jovens vão pagar mais impostos. Teremos de estender nossa juventude, trabalhando até idades mais avançadas.

São Paulo - Apesar do ingresso de mais de 250 milhões de mulheres na força de trabalho global ao longo da última década, as desigualdades salariais e de oportunidades entre elas e os homens persistem.  Segundo o Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2015 divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, só agora as mulheres estão ganhando, em média, o mesmo valor que os homens ganhavam em 2006, ano em que o relatório foi produzido pela primeira vez. Em geral, as mulheres estão desproporcionalmente concentradas em setores de serviços e no trabalho informal ou de meio período – caracterizados por menor pagamento. Mas alguns países conseguem fugir à regra, apresentando menor disparidade de oportunidades econômicas entre eles e elas.  Na Noruega, que lidera este ranking, a renda média entre os gêneros atinge a paridade -- algo que para o resto do mundo só deve acontecer daqui a 118 anos, segundo o relatório. Único país africano na lista, Burundi ocupa o 3º lugar.  Vale destacar que este ranking é um recorte econômico de um estudo mais amplo sobre igualdade de gêneros, que leva em conta outros fatores, como a força das mulheres no poder político, acesso à educação e saúde.  Veja nos slides os 10 países com maior igualdade econômica entre homem e mulher >
  • 2. 1. Noruega

    2 /12(Thinckstock)

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    Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho (por gênero)76%80%
    Renda média estimada por ano em US$40.00040.000
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)36%64%
    Cargos técnicos e especializados52%48%
  • 3. 2. Barbados

    3 /12(Thinckstock)

  • Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho77%85%
    Renda média estimada por ano em US$10.59316.314
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)48%51%
    Cargos técnicos e especializados56%44%
  • 4. 3. Burundi

    4 /12(Thinckstock)

    Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho84%83%
    Renda média estimada por ano em US$695,00895,00
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)não estimadonão estimado
    Cargos técnicos e especializados----
  • 5. 4. Suécia

    5 /12(Edward Stojakovic/Flickr/Creative Commons/Creative Commons)

    Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho78%89%
    Renda média estimada por ano em US$40.00040.000
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)34%66%
    Cargos técnicos e especializados48%52%
  • 6. 5. Islândia

    6 /12(Arnaldur Halldorsson/Bloomberg)

    Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho82%87%
    Renda média estimada por em US$35.75540.000
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)37%63%
    Cargos técnicos e especializados57%43%
  • 7. 6. Estados Unidos

    7 /12(David McNew/Getty Images)

    Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho (por gênero)66%77%
    Renda média estimada por ano em US$40.00040.000
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)43%57%
    Cargos técnicos e especializados57%43%
  • 8. 7. Bahamas

    8 /12(Getty Images)

    Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho (por gênero)76%84%
    Renda média estimada por ano em US$18.96328.276
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)44%56%
    Cargos técnicos e especializados63%37%
  • 9. 8. Finlândia

    9 /12(Thinkstock)

    Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho (por gênero)73%78%
    Renda média estimada por ano em US$32.50640.000
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)34%66%
    Cargos técnicos e especializados52%48%
  • 10. 9. Singapura

    10 /12(Thinckstock)

    Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho (por gênero)65%82%
    Renda média estimada por ano em US$40.00040.000
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)34%66%
    Cargos técnicos e especializados47%53%
  • 11. 10. Belarus

    11 /12(Thinckstock)

    Ranking de igualdade na economiaMulheresHomens
    Participação na força de trabalho (por gênero)62%70%
    Renda média estimada por ano em US$14.06822.943
    Cargos altos (legislativo, empresas, etc)46%54%
    Cargos técnicos e especializados73%27%
  • 12. Esconderijos de dinheiro além-mar

    12 /12(Thinckstock)

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