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Políticas de austeridade penalizam as crianças, diz Unicef

Segundo relatório, apesar da austeridade ter por objetivo "não deixar esta carga às gerações futuras", os cortes "apresentam agora a conta às crianças"

Primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, rodeado por crianças em Haia: o aís ocupa o primeiro lugar na lista que avalia as condições de vida das crianças de 29 países (Evert-Jan Daniels/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 08h45.

Genebra - As políticas de austeridade nos países ricos penalizam as crianças, afirma o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em seu relatório anual sobre a situação dos menores nas economias avançadas.

"Muitos governos afirmam que precisam resolver a questão da dívida para não deixar esta carga às gerações futuras", recordou Chris de Neubourg, diretor do centro de pesquisa política e social do Unicef.

Mas os cortes afetam a educação e as famílias mais modestas, de maneira que "apresentamos agora a conta às crianças", disse Neubourg em Genebra.

O relatório analisa as mudanças entre 2000 e 2010 nas condições de vida das crianças de 29 países, levando em consideração critérios como êxito escolar, taxa de natalidade entre adolescentes, nível de obesidade infantil, frequência de atos de assédio ou consumo de cigarro e álcool.

Holanda, Noruega, Islândia, Finlândia e Suécia ocupam os primeiros lugares na lista. A França aparece na 13ª posição, Estados Unidos na 26ª e a Romênia fecha a lista, na posição 29.


Neubourg disse que as taxas de pobreza das crianças aumentaram em vários países.

"Mar reduzir reduzir os investimentos nesta geração cria o risco de que paguem as consequências agora e no futuro", disse o diretor do UNICEF.

Ele citou o exemplo da Grã-Bretanha, número 21 em um estudo similar de 2007 e que hoje está na posição 16, depois de ter trabalhado muito para melhorar as condições de vida das crianças do país.

Nos Estados Unidos, uma criança em cada quatro vive em uma família com renda inferior à média. Na União Europeia a proporção é de uma em cada 10 crianças.

Apesar dos Estados Unidos terem excelentes sistemas educativos e de saúde, "não são acessíveis a todos", destaca o Unicef, que pede mais esforços para a proteção das crianças.

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"Muitos governos afirmam que precisam resolver a questão da dívida para não deixar esta carga às gerações futuras", recordou Chris de Neubourg, diretor do centro de pesquisa política e social do Unicef.

Mas os cortes afetam a educação e as famílias mais modestas, de maneira que "apresentamos agora a conta às crianças", disse Neubourg em Genebra.

O relatório analisa as mudanças entre 2000 e 2010 nas condições de vida das crianças de 29 países, levando em consideração critérios como êxito escolar, taxa de natalidade entre adolescentes, nível de obesidade infantil, frequência de atos de assédio ou consumo de cigarro e álcool.

Holanda, Noruega, Islândia, Finlândia e Suécia ocupam os primeiros lugares na lista. A França aparece na 13ª posição, Estados Unidos na 26ª e a Romênia fecha a lista, na posição 29.


Neubourg disse que as taxas de pobreza das crianças aumentaram em vários países.

"Mar reduzir reduzir os investimentos nesta geração cria o risco de que paguem as consequências agora e no futuro", disse o diretor do UNICEF.

Ele citou o exemplo da Grã-Bretanha, número 21 em um estudo similar de 2007 e que hoje está na posição 16, depois de ter trabalhado muito para melhorar as condições de vida das crianças do país.

Nos Estados Unidos, uma criança em cada quatro vive em uma família com renda inferior à média. Na União Europeia a proporção é de uma em cada 10 crianças.

Apesar dos Estados Unidos terem excelentes sistemas educativos e de saúde, "não são acessíveis a todos", destaca o Unicef, que pede mais esforços para a proteção das crianças.

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